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12 anos atrásno
No domingo a noite recebi de um amigo por e-mail 3 fotos dos índios barés que provavelmente estarão nas Olimpíadas 2016. São índios da aldeia Boas Novas e que disputaram o VI Jogos Indígenas.
Durante a competição dos jogos indígenas havia uma senhora (Márcia Lot) do Comitê Olímpico para selecionar alguns índios pra nossa seleção de Arco e Flecha.
Hoje o Jornal Acrítica postou uma reportagem completa sobre isso que transcrevo na íntegra Arqueiros do Amazonas podem representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016
Os próximos Jogos Olímpicos, que acontecerão no Rio de janeiro, em 2016. Poderão contar com a participação de jovens talentos da Floresta Amazônica.
Antes de virar esporte, o Tiro com arco, modalidade onde os atletas usam arco e flecha para atingir um alvo, já fazia parte do cotidiano indígena, que tem a pontaria no sangue.
Pensando nisso a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), resolveu buscar talentos natos nas comunidades indígenas do Amazonas para serem testados e quem sabe integrarem a seleção de atletas indígenas para as Olimpíadas de 2016.
Márcia Lot é a responsável pela divisão de Projetos Inéditos da (FAS), e ela quem vai selecionar 12 atletas, que virão treinar em Manaus, junto com a seleção amazonense de tiro com arco.
De acordo com o técnico da seleção “baré”, Roberval Santos, os escolhidos vão ficar uma semana na Vila Olímpica de Manaus recebendo instruções sobre a modalidade.
“Eles vão treinar conosco na última semana do mês de junho. A principio nós vamos analisar como eles se adaptarão, pois o esporte tiro com arco é bem diferente do que eles estão acostumados a praticar no dia-a-dia., na verdade nada do que eles sabem fazer será aproveitado, pois é realmente muito diferente, terão que aprender do zero”, comentou Santos.
Márcia Lot busca jovens talentos indígenas entre 14 e 19 anos com capacidade para o tiro com arco, desde 2012, a ideia é que pelo menos três arqueiros do Amazonas estejam nos Jogos de 2016.
“Estamos selecionando os jovens com boa pontaria, mas também os jovens com disciplina, caráter, regularidade, família e estrutura emocional”, explicou a “olheira”. Mas, ainda segundo Roberval Santos, isso é impossível de acontecer.
“Não conseguiremos preparar três indígenas para as próximas Olimpíadas, pois o tempo é muito curto. Um arqueiro olímpico precisa de no mínimo cinco ou seis anos de preparação”, afirmou o técnico amazonense – que apesar mesmo assim apoia o projeto da Fundação Amazônia Sustentável.
“É um projeto sensacional, que vai ajudar a massificar o tiro com arco e também a descobrir novos talentos para o esporte. E talvez, em 2020 eles possam participar dos Jogos Olímpicos”, completou.
Os atletas da seleção amazonense de tiro com arco treinam cerca de seis horas por dia. O treinamento dos indígenas deve ter um tempo menor.
“Eles vão treinar duas horas por dia, vamos começar desde o início e por isso temos que ir com calma. Um atleta profissional chega a atirar 240 dias por dia”, pontuou Santos – que também falou sobre as dicas necessárias para se tornar um arqueiro. “É preciso ter disposição para treinar, concentração e claro, muita disciplina”, revelou.
Campeão de tiro com arco, da 6ª edição dos Jogos Indígenas, Jardel Cruz Gomes, 16 anos, foi um dos talentos escolhidos para seletiva. “Ninguém deve desperdiçar uma oportunidade dessas e o sonho em representar o Amazonas nas Olimpíadas de 2016”, disse Jardel, após vencer a competição, que aconteceu no fim de semana e contou com a participação de mais de 250 alunos e pais das escolas municipais das comunidades: Terra Preta, Três Unidos, São Sebastião, Aldeia Kuanã e a comunidade sede, Nova Esperança (a 60 quilômetros de Manaus).
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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