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Manaus, AM, Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024

Sustentabilidade

Ativistas, empreendedores, pesquisadores, instituições e pessoas engajadas em prol da transformação da Amazônia participaram do “Café Futuros Amazônicos”

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Hub de Bioeconomia Amazônica debate soluções para desenvolver uma bioeconomia inclusiva / Foto : Bruna Martins

Ativistas, empreendedores, pesquisadores, instituições e pessoas engajadas em prol da transformação da Amazônia participaram do “Café Futuros Amazônicos”, evento híbrido promovido pelo Hub de Bioeconomia Amazônica, nesta terça-feira (30/05), que celebrou o primeiro encontro da rede.

O encontro presencial foi realizado na sede da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), em Manaus, e reuniu mais de 30 convidados. Na transmissão online, 20 pessoas contribuíram para fortalecer a rede e apoiar a construção de uma trilha coletiva com soluções para desenvolver uma bioeconomia inclusiva e justa na região amazônica.

A programação começou com um momento cultural apresentado pela ativista e cantora indígena Djuena Tikuna, que proporcionou reflexões sobre a importância das tradições e luta dos povos originários. Em seguida, o superintendente geral da FAS, Virgilio Viana, destacou a importância do trabalho étnico com povos originários para a conservação e o fomento de uma bioeconomia centrada na valorização do conhecimento dos povos da floresta.

“Quem são os guardiões da bioeconomia amazônica? A meu ver são os povos indígenas e as populações tradicionais. Essas são as pessoas que têm um conhecimento étnico-ecológico, étnico-farmacológico, étnico-biológico. Nós estamos aqui com a ideia de conservar a floresta, de melhorar a vida das pessoas que estão nela. A partir disso, levar prosperidade para a Amazônia”, comentou Virgilio.

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A programação seguiu com a apresentação do Hub de Bioeconomia Amazônica, seus objetivos, principais resultados e as contribuições que a organização tem gerado para o ecossistema da região.

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Também aconteceu a realização de uma dinâmica entre os participantes. As equipes foram divididas em cinco Grupos de Trabalho (GTs): Financiamento da Bioeconomia Amazônica; Geração de Conhecimento em Bioeconomia Amazônica; Incidência Política em Bioeconomia Amazônica; Desenvolvimento de Capacidades em Bioeconomia Amazônica; e Outras Frentes e Projetos.

Uma das participantes, a co-fundadora da startup Kaopay, Ana Leía, que oferece serviços de pagamentos offline para comunidades ribeirinhas que não tem acesso à conectividade na Amazônia, disse que a experiência foi muito valiosa para pensar em novas ideias.

“Para mim, foi uma experiência incrível. Nós tratamos do tema ‘Geração de Conhecimento’, que para nós é bem importante. Uma das estratégias que pretendemos adotar é gerar conhecimento e aprender como se comunicar com outras pessoas, que muitas vezes não falam nossa língua ou que possuem algum tipo de limitação”, declarou.

Hub de Bioeconomia Amazônica debate soluções para desenvolver uma bioeconomia inclusiva / Foto : Bruna Martins

Hub de Bioeconomia Amazônica debate soluções para desenvolver uma bioeconomia inclusiva / Foto : Bruna Martins


Quem também movimentou o debate político no evento foi o ativista Mattheus Oliveira, cofundador da Cooperação da Juventude Amazônica para o Desenvolvimento Sustentável (COJOVEM). O jovem paraense reforçou o valor e a presença dos amazônidas, bem como da juventude, para uma real transformação na Amazônia.
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“Foi muito importante ver que há mãos, parceiros, pessoas, entidades e organizações que estão com um olhar de não usurpação para as comunidades tradicionais, mas sim de construir ou criar ‘juntes’. Fomentando processos, mecanismos, financiamentos e conexão para fazer chegar as oportunidades e possíveis redes de cooperação. Participar do GT de ‘Incidência Política & Bioeconomia Amazônica’ foi essencial para perceber que uma cúpula voltada apenas para as juventudes amazônidas é algo possível, pois dialoga com a bioeconomia pensando na conservação dos nossos recursos e riquezas naturais, incluindo a juventude”, destacou o jovem.

Segundo a facilitadora do Hub de Bioeconomia Amazônica, Marysol Goes, o encontro foi a abertura de um espaço de interação para que soluções concretas que já existem na Amazônia ganhem mais força e que novas propostas possam emergir do território e encontrar suporte de parceiros dentro da rede.

“Já temos as respostas na Amazônia para enfrentar os problemas complexos que temos, não precisamos reinventar a roda, mas sim criar ambientes propícios para que as pessoas e organizações possam colaborar e cooperar entre si. Existem recursos, pessoas e ferramentas disponíveis para criarmos o futuro sustentável que desejamos para região, mas é necessária a convergência entre os mais diversos atores e isso apenas conseguimos construindo espaços de diálogos”, disse Marysol.

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Sobre o Hub de Bioeconomia Amazônica

O Hub de Bioeconomia Amazônica é uma rede local, regional e global que conecta e articula organizações e lideranças para amplificar soluções para uma bioeconomia inclusiva na Amazônia. É secretariada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e vinculada à Green Economy Coalition (GEC), uma das maiores alianças globais de organizações multissetoriais engajadas na promoção de uma economia verde e justa no mundo.

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Acesse https://bioeconomiaamazonia.org/ e saiba mais.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia por meio de programas e projetos nas áreas de educação e cidadania, saúde, empoderamento, pesquisa e inovação, conservação ambiental, infraestrutura comunitária, empreendedorismo e geração de renda. A FAS tem como missão contribuir para a conservação do bioma pela valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade e pela melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia. Em 2023, a instituição completa 15 anos de atuação com números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 40% no desmatamento em áreas atendidas entre 2008 e 2021.

Hub de Bioeconomia Amazônica debate soluções para desenvolver uma bioeconomia inclusiva / Foto : Bruna Martins

Hub de Bioeconomia Amazônica debate soluções para desenvolver uma bioeconomia inclusiva / Foto : Bruna Martins

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