De acordo com inspeção no hospital do Município de Jutaí, a 750 Km de Manaus, realizada por técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), foi apurado que a unidade dispõe de máscaras de venturi em estoque. Porém as máscaras disponíveis não se servem para rostos de recém-nascidos.
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O caso dos gêmeos de Jutaí tomou repercussão nacional, na semana passada, quando na tentativa de salvar a vida dos recém-nascidos prematuros, médicos improvisaram máscaras de garrafas pet para assegurar um melhor acesso de oxigênio para as duas crianças. A menina morreu, devido à prematuridade extrema, conforme relatório do hospital, e o menino encontra-se internado em estado grave, Unidade de Terapia Intensiva da Maternidade Ana Braga, na capital amazonense.
O secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza lamentou que a Susam não tenha sido logo acionada para dar orientações e providenciar a imediata remoção aérea das crianças. O secretário enviou equipe de inspeção ao município, para apurar os fatos, e também determinou a imediata remoção do bebê que ainda estava em atendimento no hospital. Os gêmeos poderiam ser trazidos para Manaus ou mesmo levados para o município de Tabatinga, onde há uma estrutura melhor para o atendimento preliminar de prematuros, destacou Pedro Elias.
De acordo com os médicos, o parto prematuro dos bebês, pode estar associado a um quadro de infecção urinária reincidente da mãe, está na sua quinta gestação. A mãe realizava atendimento pré-natal na Unidade Básica de Saúde Idalina Lasmar, no município, onde relatou o problema, nas duas últimas consultas.