Uma jovem de 19 anos foi assassinada há quatro meses, mas ainda não foi enterrada. Segundo a família da vítima, o IML (Instituto Médico Legal) aguarda o resultado de um exame de DNA para liberar o corpo.
Debora Cristina Gonçalves Dias foi morta a tiros no dia 19 de janeiro deste ano. Ela estava grávida de sete meses e teve o corpo carbonizado, ao lado do namorado, que também foi assassinado da mesma forma.
Os corpos foram encontrados em uma estrada de terra em Taquaraçu de Minas, a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte. O casal teria pedido uma corrida por aplicativo e mudado o percurso durante o trajeto, após receberem uma ligação. De acordo com a PM, o veículo foi cercado e um homem atirou várias vezes contra as vítimas.
O motorista de aplicativo conseguiu escapar e chamou a polícia. O automóvel dele foi encontrado totalmente queimado e dentro dele estavam Débora e o namorado. A família acredita que o alvo dos criminosos era o homem. Ainda não há informações sobre autoria e motivação para o crime.
A Polícia Civil informou que, como os corpos foram carbonizados, os exames de identificação são mais complexos e demorados. Em nota, o setor responsável informou está empenhado em identificar a vítima por meio de um exame de DNA e que o inquérito já foi concluído e enviado à justiça.