Publicado
4 anos atrásno
Neste sábado (2) a Justiça do Amazonas determinou a suspensão total das atividades consideradas não-essenciais pelo prazo de 15 dias. Já as atividades consideradas essenciais poderão funcionar desde que adotem medidas que impeçam a aglomeração de pessoas.
O juiz Leoney Figliuolo Harraquian prevê até mesmo o uso de força policial para “preservar a ordem pública”. De acordo com o documento, a multa diária em caso de não cumprimento das medidas é de R$ 50 mil, que deverá ser aplicada ao governador Wilson Lima.
De acordo com a decisão, o governo ainda deve fazer um pronunciamento diário nos meios de comunicação para explicar as medidas à população. O documento diz ainda que a ampliação do convívio social poderá acontecer após uma avaliação dos riscos feita pela Fundação de Vigilância em Saúde. O órgão ainda terá de emitir, a cada cindo dias, um relatório com a indicação das medidas que deverão ser adotadas pelo Estado para diminuir a contaminação.
A decisão ainda determina que o boletim diário de casos inclua o número de pacientes no interior e capital amazonense, inclusive os da rede privada, que aguardam uma vaga para internação, bem como a informação da disponibilidade dos leitos de Covid-19, com o detalhamento da ocupação por grávidas, crianças, pacientes oncológicos e cardíacos.
O Amazonas já registrou mais de 5,3 mil mortes e 200 mil casos confirmados de Covid-19. No dia 31 de dezembro, Manaus bateu recorde de hospitalizações por Covid-19: foram registradas 124 internações em um único dia, maior número desde o início da pandemia, quando a cidade sofreu colapsos no sistema de saúde e funerário.
No dia 29 de dezembro, por causa do grande aumento de casos de Covid-19 em Manaus, dois hospitais montaram tendas externas para triagem de pacientes. Neste sábado (2), o G1 visitou os dois hospitais e ouviu reclamações de pacientes.
O governo do Estado está reconfigurando a rede de saúde para enfrentar a pandemia, inclusive prevendo o uso de maternidades para tratar os pacientes. É o caso do Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu, que deve começar a receber doentes a partir da próxima semana. A medida gerou protestos do Sindicato dos Médicos do Amazonas.
Fonte: G1
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
Tráfico entra em guerra contra o Covid e decreta “lockdown” em favelas
São Paulo tem recorde de mortos por Covid, entra na fase vermelha e governador anuncia lockdown
Governador Wilson Lima ajusta lockdown no AM para 19h às 6h; comércio só por delivery
Governo do Amazonas edita decreto e agora prevê restrição de circulação de pessoas em todos os municípios do AM!!
Projeto de Josué resulta em Lei que garante funcionamento de academias no AM
Wilson Lima publica decreto para cumprir ordem de “lockdown”