Sem clube desde junho, o veterano Richarlyson, de 36 anos, recebeu um convite para treinar com as jogadoras do Sesi-Bauru, time feminino de vôlei que disputa a Superliga e tem como principal nome a oposta Tifanny, primeira jogadora trans a atuar profissionalmente no vôlei nacional.
Líbero no vôlei amador de Bauru, Richarlyson é colaborador do time comandado pelo ex-campeão olímpico Anderson. A função de Rick é ser braceiro – que ajuda nos reflexos e força das jogadoras -, com o objetivo de atacar com a maior força física possível.
– É privilégio poder estar no meio de grandes jogadoras, jogadoras de seleção brasileira. É uma troca, ajudo elas nos treinos e observo as líberos, posição que faço no masculino, para poder evoluir também. É um aprendizado poder estar participando, saio muito feliz e realizado por poder ajudar – disse Richarlyson.
– Venho pensando nisso desde o ano passado. Encontrei o Richarlyson no fim do ano no jogo do Sergio Escada e fiz o convite. Quando era juvenil, cheguei a treinar com a seleção feminina de vôlei. Esse tipo de integração ajuda muito na nossa evolução e ele tem nos ajudado muito – explica Anderson, treinador do Sesi-Bauru.
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