A mãe de uma menina de 11 anos descobriu que sua filha estava sendo estuprada pelo marido, um operador de máquina de 33 anos após ver mensagens no celular da criança, que apresentava comportamento estranho desde que os abusos haviam começado. O crime aconteceu na cidade de Angélica a 323 quilômetros de Campo Grande.
A menina foi estuprada durante três meses pelo homem, que aproveitava a saída da esposa para trabalhar ou ainda cometia o crime quando a mulher estava dormindo. A criança disse que era estuprada em seu quarto e sempre na frente da irmã, um bebê de 1 ano, que o homem havia tido com a esposa.
A mãe da criança começou a perceber que a filha estava com comportamento estranho e passou a questioná-la sobre o que estava acontecendo e a menina mostrou mensagens no celular, que comprovavam que ela estava sendo abusada pelo padrasto.
O crime começou em julho de 2018 e nos meses seguintes, o homem manteve conjunção carnal com a vítima que era ameaçada por ele para que não contasse nada a ninguém. A tia da menina ainda contou que havia flagrado ele passando as mãos nos seios de sua sobrinha.
A defesa do operador de máquinas entrou com pedido de absolvição do crime por falta de provas, mas nesta segunda-feira (8) foi publicado no Diário da Justiça do Estado a manutenção de sua condenação, mas com diminuição da pena anteriormente estipulada e 25 anos para 22 anos, 1 mês e 18 dias.