Publicado
2 anos atrásno
Muitos animais acabaram extintos da natureza por causa do próprio homem. Um desses animais é o Quagga. Oficialmente ele foi extinto em 1863, com o nome científico de Equus quagga quagga e o motivo da sua extinção foi a caça. O Quagga pesava aproximadamente 350 kg, com mais ou menos 1,30 metros de altura.
O quagga é tipo uma zebra que não terminou de ser pintada. É como se fosse meio zebra e meio cavalo. Os Quaggas eram mamíferos e foram extintos que viveram na região do Cabo na África do Sul. Como eles eram muito próximos geneticamente das zebras-da-planície, cientistas conseguiram recentemente fazer cruzamentos seletivos para dar vida a um animal muito semelhante.
O Quagga original (Equus quagga quagga) é uma subespécie extinta de zebra comum (Equus quagga). Ao contrário das subespécies existentes hoje, o Quagga era uma zebra com pêlo marrom-avermelhado não listrado nas costas e nos quartos traseiros, e pontilhado com listras pretas no rosto, pescoço, laterais e crina. A barriga e as pernas eram inteiramente brancas. Estas grandes diferenças de coloração levaram a que fosse inicialmente descrita (1788) como uma espécie separada.
Os Quaggas formaram rebanhos na parte sudeste da atual África do Sul, como na parte central e sul do Estado Livre de Orange, sendo especialmente abundantes na província do Cabo. Seu nome vem da língua dos Khoi (Hotentotes) e tem origem onomatopaica: é uma adaptação do barulho característico da própria Quagga.
O Quagga é o único animal extinto cujo DNA foi totalmente extraído, sequenciado e estudado. Graças a isso, os laboratórios da Smithsonian Institution em Washington finalmente conseguiram provar, sem sombra de dúvida, que o quagga era uma subespécie da zebra das planícies.
Os Quaggas foram caçados desde a chegada dos primeiros colonos holandeses, por sua carne e pele. Uma das referências científicas mais antigas da época sobre a matança desses animais é a de Edwards que, em 1758, descreveu suas características.
Segundo este autor, “a carne das zebras servia para alimentar os trabalhadores hotentotes que trabalhavam nos campos e as suas peles serviam para fazer sacos. E tal foi o número de cuagas e a tal ponto chegaram estes talhos utilitários, que os caçadores receberam ordem de recuperar as balas, extraindo-as dos corpos dos animais mortos, temendo que acabassem as munições.
Em meados do século XIX, a colonização do interior provocada pelo êxodo dos bôeres insatisfeitos com a soberania inglesa sobre a colônia levou ao abate de milhares de cabeças de gado como parte de um plano geral de extermínio de animais silvestres na região.
O objetivo dessa política era destinar as pastagens dos grandes rebanhos ao gado doméstico. A população desses animais na natureza diminuiu rapidamente, a ponto de a espécie já estar extinta na África do Sul em 1870. Em 1871, um dos poucos espécimes em cativeiro morreu no zoológico de Paris, seguido pelo zoológico de Londres em 1872 e o de Berlim em 1875, neste mesmo ano já era difícil encontrar uma única pele de Quagga na África.
Em 12 de agosto de 1883, morreu o último Quagga, vivendo em cativeiro no Zoológico de Amsterdã (Holanda), tornando a subespécie definitivamente extinta. Desta forma, num espaço de tempo relativamente curto, a ignorância e a cobiça humana acabaram com uma raça animal em franca prosperidade e perfeitamente adaptada ao seu biótopo.
A disponibilidade de DNA em perfeitas condições possibilita a “ressurreição” teórica do Quagga por meio da clonagem. No entanto, nenhuma experiência foi realizada nesse sentido, mas a formação de “novos” quaggas a partir de zebras das planícies do Parque Nacional Etosha, na Namíbia, por meio de um processo de reprodução seletiva que aprimora as qualidades mais semelhantes aos quaggas extintos em cada geração.
O chamado Projeto Quagga começou a trabalhar nesse sentido em 1987 com nove zebras de Etosha, escolhidas entre 205 candidatas. O projeto está em execução desde então em Vrolijkheid, perto de Robertson (África do Sul).
Hoje, as gerações de quagas criadas no projeto Quagga estão em sua quinta geração.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
Conheça o Sapo Preto da Chuva que tem cara de mal e faz sucesso por lembrar outro tipo de perereca
A triste história da africana que foi abusada de todas as formas possíveis.
Mulher é a primeira na história da humanidade a dar luz à décuplos!
Fisiculturista erra ao dar mortal, quebra o pescoço e morre em apresentação
Você teria coragem de se hospedar nestes hotéis no topo de árvores?
Divulgada tabela de Jogos do Futebol Olímpico em Manaus