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4 anos atrásno
Uma menina de 13 anos, moradora de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, desaparecida há 25 dias, foi deixada na porta de casa com sinais de agressão, no sábado (27), informou a família. No mesmo dia, ela teria sido sequestrada da casa em que mora com os pais em um veículo não identificado. A mãe diz que viu tudo.
A família da menina mora na zona rural do município, em Campestre da Malhada, e era contra um relacionamento garota com um rapaz, o que teria motivado a fuga dela em 2 de março. A mãe da garota, que não será identificada, contou que a jovem chegou em casa alterada no sábado e com um machucado na perna e foi com ela até o hospital fazer exames de corpo de delito.
Voltando para casa, a menina revelou que foi ameaçada de morte e que toda a família iria ser sequestrada, sem explicar de quem partiram as ameaças. ” Ela chegou em casa toda machucada, com as pernas inchadas, pior que uma mendiga da rua”, relatou a mãe.
Depois da filha contar as ameaças sofridas, a menina teria saído para rua e na frente de casa e teria sido levada por um veículo não identificado, segundo relata a mãe. De carro, o pai da menina foi em busca da filha, mas não conseguiu localizá-la. “Só vi minha filha sendo levada, mas não sei o que aconteceu com ela esses dias direito. Ela me contou que pessoas fizeram ela participar de assaltos pela região”, lamentou a mãe da menina.
Segundo a família, a garota conheceu o rapaz por meio da internet e desde lá diversas situações violentas aconteceram. “Eu proibi ela de ver esse rapaz e ele ameaçou a gente de morte. Ele mora aqui perto, não é flor que se cheira, ele veio tirar ela de dentro de casa. Eles estão escondidos em algum matagal”, disse a mãe à Banda B, enquanto a filha estava desaparecida.
Ela procurou então uma amiga da garota, que confirmou que a menina tinha fugido com o namorado para manter o namoro. Para a mãe, a menina desaparecida mandou mensagem, por meio do aplicativo WhatsApp, dizendo que não retornaria para casa.
Para a polícia, a mãe da menina contou detalhes da relação conturbada com a filha, desde que ela passou a ter interesse pelo rapaz. Segundo ela, já houve ameaças por parte do rapaz contra a família da menina.
Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado e a Delegacia da Mulher e do Adolescente, que está investigando o caso.
Uma viatura da PM esteve na casa do rapaz a procura dele, mas não o encontrou, após a oficialização do B.O.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos gera pena que vai de 8 (oito) a 15 (quinze) anos de prisão por estupro de vulnerável.
Mesmo diante de eventual consentimento e experiência sexual da vítima, o entendimento da Justiça é que até os 14 anos o menor não tem maturidade para decidir o que é consentimento.
Sou repórter, comediante Stand Up e apaixonado pelo regionalismo Amazônico. "Onde tiver uma fuleragenzinha, ali eu estarei"
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