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5 anos atrásno
Nenhum tipo de câncer de pele deve ser subestimado, esse é o principal alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia!
Na fase avançada e metastática da doença, o câncer melanoma causou a morte de Roberto Leal, cantor português, de 67 anos. Com pesar, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lamenta a perda e faz um alerta: o câncer de pele não deve ser subestimado! Se diagnosticado e tratado precocemente, o melanoma não provoca metástases e tem enormes chances de cura.
Segundo o dermatologista Elimar Gomes, Coordenador da Campanha do Câncer de Pele da SBD, “o melanoma não é o tipo mais comum de câncer da pele mas, sua alta capacidade de se espalhar para outros órgãos, determina casos graves e letais”, enfatiza o médico. Os fatores de risco para a doença são: pele clara, exposição exagerada ao sol, pintas que mudam de cor, forma e tamanho e outros casos da doença na família. “O mais comum é o aparecimento do melanoma em qualquer lugar da pele humana, incluindo unhas e couro cabeludo; mas esse tumor também pode surgir nas mucosas, olhos e sistema nervoso central”, conclui Elimar.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer da pele, o que mais acomete o ser humano. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é que o número de câncer da pele não melanoma seja de 165.580 mil novos casos e de câncer melanoma, estimam-se 6.260 casos. “Temos um problema de saúde pública e a SBD transformou esse problema numa causa: a luta contra o câncer da pele através do Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre a doença, explica Dr. Sergio Palma, Presidente da Instituição. Segundo ele, “um país com menos casos de câncer da pele é uma meta alcançável e a Sociedade Brasileira de Dermatologia está comprometida em reduzir sua incidência e mortalidade”.
Sobre o câncer da pele
O câncer da pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o tipo de câncer da pele mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberto no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.
“Em todos os tipos, a exposição excessiva e sem proteção ao sol é o principal fator de risco que pode ser prevenido para o câncer da pele, que pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza”, diz Jade Cury Martins, Coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD.
Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que as pessoas se examinem com periodicidade, consultando um dermatologista em caso de suspeita. Também é importante que se examine familiares, pois muitas vezes os cânceres podem aparecer em regiões que não é possível ver sozinho. Ao se expor ao sol, é importante que as áreas descobertas estejam protegidas, mesmo em dias frios e nublados.
A SBD também lembra que a melhor forma de evitar a doença é a prevenção! Vale reforçar que o autoexame não substitui a consulta ao dermatologista da Instituição. Encontre um dermatologista associado à SBD em: http://www.sbd.org.br/
Fique atento aos #sinaisdocancerdepele e participe do #dezembrolaranja.
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Sobre a Sociedade Brasileira de Dermatologia
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil. É a maior entidade dermatológica da América Latina e a quarta maior do mundo, com mais de 10.000 associados. Está presente em 23 estados brasileiros por intermédio de suas Regionais, bem como em 89 hospitais universitários credenciados à instituição.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.