Lembra do garoto Tres Johnson, do Missouri, nos Estados Unidos, que havia 2 rostos? Pois é, o menino completou 14 anos surpreendendo todos a sua volta. Isso porque disseram que o menino não viveria tanto.
Mesmo com a mãe fazendo acompanhamento durante a gravidez e realizando o pré-natal, não foi possível identificar previamente o problema. A má formação só ficou clara após o nascimento.
Duplicação craniofacial
Duplicação craniofacial
Tres Johnson nasceu com duplicação craniofacial, má formação que é causada por um gene que altera a formação do crânio e faz com que a pessoa tenha algo semelhante a dois rostos. Às vezes, a pessoa nasce com dois narizes, quatro olhos e duas bocas. No mundo inteiro, existem apenas 36 casos de pessoas com esta má formação.
A condição causa atrasos cognitivos e convulsões. A maioria das pessoas que nascem com esse problema – lembrando que são muito poucas – já nascem mortas. Os médicos, ao falarem com os pais de Tres quando ele nasceu, disseram que a criança não iria sobreviver.
“Quando vi meu filho pela primeira vez foi traumático porque ele estava em uma incubadora e ligado a muitos aparelhos. A única parte dele que eu conseguia tocar era sua perna. Os médicos não queriam continuar com os cuidados e planejavam desligar os aparelhos, mas meu marido lutou por ele”, contou a mãe Brandy, em entrevista ao jornal The Sun.
Sobrevivente
Mesmo contra as expectativas, o garoto conseguiu completar 14 anos recentemente. O pai do jovem afirmou que: “Uma vez que eu descobri que meu filho estava vivo, isto era tudo que importava para nós”. A mãe também continuou comemorando: “Ver meu filho completar 14 anos é algo incrível! É surreal saber que ele chegou tão longe, estes 14 anos foram uma grande luta pela vida”.
Hoje, o garoto precisa enfrentar o preconceito por causa da sua aparência. “Primeiro porque sabe-se muito pouco sobre a condição do meu filho. Na maioria dos casos de duplicação facial, a criança já nasce morta, em outros, a criança nasce com quatro olhos, dois narizes e duas bocas, o que não é o caso do meu filho. Além disso, é difícil achar um médico que trate meu filho como uma pessoa e não como um caso de estudo”, contou a mãe.
Duplicação craniofacial