A Prefeitura de Manaus recebeu na manhã desta quinta-feira, 24/9, representantes da Comissão de Ajuda aos Músicos, como se intitulam os trabalhadores do setor do entretenimento, para discutir propostas de adequação de suas atividades às medidas de prevenção à Covid-19. No encontro, foi reforçado que as fiscalizações sanitárias realizadas pelo município têm como meta cumprir determinações previstas em decreto estadual e reforçadas em novas medidas de restrição ao comércio anunciadas pelo Estado.
Os membros da comissão foram recebidos pelo secretário municipal extraordinário de Articulação Política, Luiz Alberto Carijó, que os ouviu, orientou e os encaminhou para resolução das pautas apresentadas. Carijó apresentou números que comprovam o aumento de casos e internações pela doença provocada pelo novo coronavírus e destacou que o município não é contrário às atividades realizadas pela categoria, mas é preciso seguir as recomendações sanitárias.
“A Prefeitura de Manaus não é contra uma categoria de trabalhadores que labuta na noite e que leva felicidade às pessoas. Mas temos que ter compreensão que vivemos um momento ímpar de pandemia. Então, o prefeito Arthur Virgílio Neto pediu para que nós recebêssemos os representantes e os orientassem para como agir com segurança, seguindo os protocolos de saúde”, destacou Carijó.
Os representantes foram encaminhados para uma reunião com o secretário Marcelo Magaldi e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a ser realizada na próxima semana, para orientação e formalização de propostas que se adequem às normas de controle e prevenção ao novo coronavírus.
Representante de casas noturnas e coordenador da Comissão de Ajuda aos Músicos, Ederson Cid agradeceu a recepção da prefeitura e o direcionamento para resolver as pautas apresentadas por eles. “O balanço é que tivemos respostas muito positivas, empolgantes. A recepção foi maravilhosa por parte da prefeitura, fomos ouvidos. O primeiro passo que vamos dar, após sairmos daqui, é a reunião com o secretário de Saúde, onde queremos ser orientados sobre os protocolos e de que forma podemos voltar gradativamente e tentando uma flexibilização do horário das casas noturnas, que é a maior necessidade de quem atua no ramo”, disse.