Na quarta-feira (18/5), deputado estadual Platiny Soares (DEM) discursou na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) e defendeu o Projeto de Lei “Escola sem Partido”, de autoria dele. onde a sala de aula é lugar de ensino, não lugar para “defender ideais partidários”.
O projeto “Escola sem Partido” prevê que veto a prática de doutrinação política e ideológica bem como a veiculação e conteúdos ou a realização de atividades de cunho religioso ou moral que possam estar em conflito com as convicções dos pais ou responsáveis pelos estudantes”. Assim, o professor não poderia promover seus próprios interesses e convicções, nem fazer propaganda político-partidária em sala de aula, entre outras orientações.
O projeto sofreu duras criticas nas redes sociais, onde se sugeria uma certa censura ou punição aos professores da rede pública que opinassem sobre política ou religião em sala de aula.
De acordo com o deputado, falta conhecimento do projeto, pois o mesmo, fala de liberdade de crença, fala da neutralidade política.
O deputado David Almeida (PSD) concordou com Platiny, defendendo que o professor pago pelo Estado não pode ensinar a sua ideologia e sua crença particular. Discordaram da proibição, José Ricardo (PT) e Alessandra Campêlo (PMDB) . José Ricardo diz que ainda falta de educação política nas escolas. Alessandra Campêlo defendeu que na democracia não há neutralidade uma vez que o ser humano é um ser pensante e em algum momento os professores vão acabar emitindo opinião.
Projeto de Planity, “Escola sem Partido”, gera polêmica nas redes sociais