Na manhã desta segunda-feira (9/7) o secretário da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc-AM), Lourenço Braga, informou que no próximo domingo, 22 de julho, serão reaplicadas as provas para o cargo de professores de 1º ao 5º ano, somente para a escola onde o pacote de provas estava aberto e alguns candidatos.
Provas anuladas da Seduc serão reaplicadas no dia 22 de julho – Imagem: Divulgação
A empresa responsável pela realização do concurso, Instituto Acesso de Ensino, Pesquisa, Avaliação, Seleção e Emprego (Instituto Acesso), divulgará nos próximos dias, os locais e horários para a realização do exame no site.
A decisão da nova data da prova aconteceu após um grupo de candidatos denunciar à polícia problemas na aplicação do exame. Cerca de 28 candidatos alegaram atraso na entrega das provas, além afirmarem que as provas eram de candidatos do município de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas.
A Polícia Civil do Amazonas irá apurar as denúncias relativas as provas do concurso público da Seduc, realizado na manhã de domingo (8).
Mais de 238 mil candidatos se inscreveram, e as provas foram aplicadas em 234 locais espalhados pela capital e interior do estado, em dois turnos: 8 às 11h e à tarde, das 14h às 18h.
Confira a nota da Seduc:
“As provas extras foram conduzidas da base do instituto organizador do certame por motoqueiros da Polícia Militar e escoltadas por batedores da PM em malotes lacrados.
Quando as provas chegaram à escola, o grupo de candidatos se recusou a aceitar as provas e saíram da sala.
A alegação deles era que as provas não tinham os nomes deles, mas as provas extras não constam nomes de nenhum candidato pois são criadas para solucionar problemas dessa natureza. O conteúdo das provas extras são os mesmos das provas personalizadas.
A Seduc informa que por conta desse incidente as provas na escola começaram às 8h45, mas a coordenação ampliou o prazo de encerramento para às 11h50, não havendo prejuízo de tempo.
Sobre informação que provas de São Gabriel da Cachoeira terem sido levadas até a escola, essa notícia é falsa”