No início desta tarde de domingo (1) , os detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) entraram em rebelião e fizeram 12 agentes penitenciários de reféns.
Na rebelião, que já conta com mais de 80 mortos, diversos presos foram decapitados, inclusive, tiveram suas cabeças arrancadas e jogadas para fora do sistema prisional.
“Alguns corpos foram jogados para fora, então existem mortos, sim”, afirmou Sérgio Fontes, durante entrevista coletiva à imprensa. De acordo com o secretário, os detentos que foram jogados para fora do Compaj estavam todos decapitados. De acordo com ele, no entanto, ainda não há como precisar o total de mortos porque a ocorrência ainda está em andamento. “É melhor a gente esperar para saber o tamanho da crise”.
No momento, policiais altamente treinados estão na negociação para que os refés sejam libertados.
Informações extra-oficiais dão conta que o Moacir Jorge Pessoa da Costa, o “Moa”, do caso Wallace, condenado a 12 anos de prisão em julgamento realizado em 2015, além de um meliante conhecido como “Nego Sabá”, um dos líderes do PCC foram mortos durante a rebelião.
Ainda de acordo com o secretário Sérgio Fontes, o número de mortos pode ser ainda maior, para ele existe o fato de que muitos foragiram e poderão ser mortos em confronto, ressaltando que 15 foragidos já foram recapturados. Todo o efetivo da Polícia Militar, incluindo os que estavam de folga, foram chamados para trabalhar na ação.
Detentos foram decapitados e jogados para fora do Compaj, diz Sérgio Fontes / Foto: Divulgação / Graer-PM