O mês de janeiro é mundialmente destinado à conscientização sobre a importância da saúde mental. Reconhecendo a relevância do tema, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (PV), relembra a Lei nº 4.876/2019, de sua autoria, que criou a política de diagnóstico e tratamento de depressão na rede pública de saúde.
Aprovada pelo Parlamento Estadual em 2019, a Lei foi sancionada pelo Governo do Estado em 16 de julho daquele ano.
Na avaliação de Roberto Cidade, as discussões promovidas pelo Janeiro Branco são de suma importância para desmistificar o tema da depressão, que não pode ser tratado com pouco caso, nem pelo poder público e nem pela população.
“Não é à toa que a depressão é chamada de mal do século. São milhões de pessoas no mundo que sofrem com ela, que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. E o pior, são vistas com desdém por quem não entende do assunto. A Lei vem justamente para auxiliar essas pessoas, uma vez que o papel do Estado é promover a saúde da população”, destacou.
Números
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 720 milhões de pessoas sofrem com doenças mentais em todo o mundo, o que corresponde a aproximadamente 10% de toda a população mundial. No Brasil, entre as dez maiores causas de afastamento do trabalho, cinco são por conta de transtornos mentais, como depressão e ansiedade, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Em Manaus, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), registrou 8.522 atendimentos relacionados à ansiedade, depressão e alterações do sono em 2020. Os números representam aumento de 171% nos atendimentos em relação a 2019, quando o órgão registrou 7.111 atendimentos.
Roberto Cidade destaca política de diagnóstico e tratamento da depressão em rede pública – Imagem: Divulgação