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Manaus, AM, quarta, 18 de dezembro de 2024

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Saiba quais são os tipos e como evitar acidentes com candiru

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Saiba quais são os tipos e como evitar acidentes com candiru / Foto: João Cordeiro / Instagram

O candiru é sem sombra de dúvidas um dos peixes mais assustadores e perigosos da Amazônia. O que pouca gente sabe, entretanto, é que esse peixe conhecido como ‘peixe vampiro’, é da família Trichomycteridae, que engloba mais de 280 espécies, com cerca de 40 gêneros. Segundo especialistas, ele é um parasita, se alimenta de outros peixes e pode chegar a medir até 30 centímetros.

No Rio Madeira, um dos principais locais que se encontra Candiru, existem basicamente dois tipos deles: um é o pequeno, chamado de ‘candiru vampiro‘ e o outro é o ‘candiru-cação‘ ou o candiru açu. Segundo a doutora em desenvolvimento sustentável do trópico úmido, Carolina Rodrigues da Costa Doria, que atua na Universidade Federal de Rondônia (Unir), esses peixes são de famílias diferentes.

“O candiru vampiro vai precisar [se alimentar] do peixe vivo para poder viver. Ele é comum no Rio Madeira, em áreas conhecidas como águas brancas. O outro é o candiru-cação, ele também é comum em águas brancas, mas esse não penetra em corpos de indivíduos vivos, esse se alimenta de peixes que já estão quase mortos, em decomposição ou estado de putrefação”.

Saiba quais são os tipos e como evitar acidentes com candiru / Foto: João Cordeiro / Instagram

Saiba quais são os tipos e como evitar acidentes com candiru / Foto: João Cordeiro / Instagram

Entenda como o candiru, o ‘peixe-vampiro’, pode causar lesões graves em banhistas

Carolina conta que teve acesso ao vídeo em que é possível observar um peixe sendo devorado por candirus (veja acima). Essas imagens foram registradas durante uma pescaria.

Candiru: quem é o temido ‘peixe vampiro’ e por que ele ameaça banhistas de rios da Amazônia
“Com o tempo para a retirada do peixe, que provavelmente estava machucado, houve a primeira entrada do candiru vampiro nas brânquias e depois os outros candirus. Se o peixe estivesse moribundo deve ter entrado até o candiru-cação”, comentou.

Onde são encontrados com maior facilidade?

O candiru tem a anatomia do corpo preparada para ajudar na sua camuflagem em “águas brancas”, que são aquelas com presença de sedimentos, comuns do Rio Madeira, em Rondônia.

Na região próxima a Porto Velho esse tipo de peixe pode ser encontrado com maior facilidade próximo as barragens das hidrelétricas construídas no Madeira (entenda ao final da reportagem os impactos das usinas).

Por suas características, o Rio Madeira em Porto Velho, é considerado um rio de águas “barrentas”, pois carrega grande quantidade de sedimento às suas margens, provocando desbarrancamento e levando areia para dentro do rio.

Esse ambiente, que é formado pela força do rio, segundo o biólogo Flávio Terassini, é onde os candirus gostam, pois “eles ficam camuflados e passam despercebidos, principalmente no fundo dos rios, próximo ao lodo”.

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“A visibilidade no Rio Madeira é praticamente zero. Se mergulhar, quase não é possível enxergar. Esses peixes possuem sensores. Ao entrar no Rio Madeira em qualquer região, principalmente agora na época da seca, pode sim, entrar em contato com o candiru”, explica Terassini.

Como evitar acidentes com candiru

Em Rondônia, há cerca de 10 casos por ano de penetração do candiru em orifícios do corpo humano, como uretra, ânus e vagina. Para evitar acidentes com o peixe, Carolina Doria, explica que é recomendada a entrada nos rios amazônicos com as roupas adequadas.

“É importante ressaltar que não é um peixe feroz que vai comer gente viva, pois isso não acontece. O pescador que pesca no Madeira sabe que é um rio que tem candiru e que não é todo dia e toda hora que encontra o peixe no rio”.

“O candiru não vai comer ninguém vivo, também não vai entrar em pessoas que estiverem nadando corretamente vestidas com biquíni ou sunga”, disse.

Ele é muito temido pelos nativos da região amazônica. O peixe que tem perfil aerodinâmico de um supositório, ao ser atraído pelo cheiro ou, pode aprumar suas nadadeiras, ao fluxo da urina (no caso do banhista nu) e nadar até penetrar na uretra, no ânus ou na vagina .

Ele é muito temido pelos nativos da região amazônica. O peixe que tem perfil aerodinâmico de um supositório, ao ser atraído pelo cheiro ou, pode aprumar suas nadadeiras, ao fluxo da urina (no caso do banhista nu) e nadar até penetrar na uretra, no ânus ou na vagina .

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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