Na tarde desta segunda-feira (1º) a Secretaria Estadual de Saúde (Susam), informou que uma sindicância será aberta para apurar as circunstâncias do atendimento aos bebês gêmeos prematuros nascidos no Hospital de Jutaí, interior do Amazonas.
Sem máscaras de oxigênio, o hospital improvisou garrafas pet na internação das crianças, que nasceram com problemas respiratórios. Um dos bebês, uma menina, morreu 10 horas após o parto.
Segundo a direção da unidade de saúde a falta da máscara de venturi não teria contribuído para o óbito do bebê. O gêmeo, que chegou a ter alta na manhã de domingo (31), mesmo tendo nascido com 7 meses de gestação, voltou a ser internado durante a noite. Segundo a Secretaria, uma UTI aérea foi enviada ao município para remover o recém-nascido para Manaus. A criança, que deve chegar à capital no final da tarde, será levada para a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Maternidade Ana Braga.
Através de nota, o secretário considerou grave o fato de o hospital não ter acionado a Secretaria, informando da situação, para que pudesse providenciar UTI aérea, serviço que é adotado em casos de emergência nos municípios do interior.
A Susam enviou ao município uma equipe formada por três técnicos da Secretaria Adjunta de Atenção Especializada do Interior, para iniciar o trabalho de apuração do caso, ainda nesta segunda-feira (1°).
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