Um senhor de 54 anos, identificado como Jaime Cesar Fabelo da Silva, trabalhador, precisou passar por uma cirurgia de urgência na perna direita em janeiro deste ano e após 9 meses o homem continua com os pinos nas pernas impossibilitado de exercer sua profissão de mototáxi.
De acordo com informações da família, Jaime deu entrada com uma fratura exposta no Hospital Dr. João Lúcio Pereira Machado no dia 4 de janeiro e saiu no dia 21 de janeiro. As orientações médicas eram que os pinos fossem tirados em no máximo seis meses, porém até este mês não há previsão pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a remoção do aparelho. O mototaxista conta com o auxílio dos filhos para ajudas financeiras e cuidados médicos.
“Depois do acidente, as coisas ficaram muito difíceis para mim. Meu sustento tirava do trabalho de mototaxista. Com o ferro que está na minha perna não tem como eu trabalhar. Graças a Deus os meus filhos me ajudam com alimentos, roupas e kits básicos de higiene. Cada dia complica minha situação. Sem trabalho, parado há quase um ano, dependendo apenas dos outros”, contou.
Posicionamento da secretaria
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), informou que o pedido de consulta para a avaliação do paciente foi inserido no Sisreg no dia 28 de julho de 2020. A secretaria ressaltou que a realização de consultas, exames e cirurgias obedecem a critério como situação clínica, gravidade do caso e ingresso do paciente no sistema.
Prazo máximo
Se o prazo máximo para a retirada era de até 6 meses, o que pela lógica seria em Julho, para o Governo do Amazonas, devido o homem ter sido inserido apenas em Julho, deverá aguardar no máximo até janeiro, sendo assim, o homem poderá ficar até 1 ano com os pinos na canela devido a ineficiência do Governo do Estado.