Publicado
2 anos atrásno
Por
Jussara Melo
Antônio Junior da Silva Coutinho, de 41 anos morreu afogado após o filho de 6 anos que cair de uma embarcação próximo ao Igarapé da Fortaleza, entre Macapá e Santana, quando retornava para a casa localizada em uma ilha do Pará.
Antônio Junior, o filho e a esposa saíram de uma comunidade ribeirinha conhecida como Rio Corredor em direção ao Amapá na última segunda-feira (19) para uma consulta de acompanhamento do filho autista, feita pelo Sistema Único de Saúde -SUS. A tragédia aconteceu no retorno da criança para casa, por volta das 15h do mesmo dia.
De acordo com relatos da mãe, a família estava retornando em uma embarcação própria quando o menino pediu para urinar, o pai então teria desligado a voadeira e a criança teria se inclinado para fazer xixi na beirada da embarcação, momento em que o banzeiro e os fortes ventos fizeram com que o menino se desequilibrasse e caísse no rio.
O pai imediatamente pulou no rio para tentar salvar o filho, enquanto a mãe tentava desamarrar a boia de resgate, segundo informações da cunhada da vítima, Silvia Maciel, que junto com seu marido que é irmão de Antônio, recebeu ligações da esposa dele pedindo socorro.
“Quando ele pulou na água, o filho se debatia muito. Ele é autista e hiperativo, então ele [o pai] ficou muito cansado tentando tirar o filho da água […] a boia estava amarrada e ela [a mãe] foi tentar desamarrar enquanto ele estava tentando salvar o filho, ela demorou um pouco tentando desamarrar a boia”, relatou.
Silvia conta que quando a mulher conseguiu desamarrar a boia e retornou para a beirada da embarcação conseguiu ver apenas o filho suspenso para fora da água e o pai estava submerso segurando ele, usando as últimas forças que tinha em meio à forte correnteza. Ainda segundo os relatos, a mãe conseguiu pegar o filho e colocá-lo dentro da embarcação, mas quando retornou para ajudar o esposo, ele já havia sumido nas águas do Rio Amazonas.
Como a embarcação estava próxima do porto de Macapá, a mulher conseguiu ligar para a cunhada, que mora em Santana, município próximo ao Igarapé da Fortaleza, na capital do Amapá. Do meio do rio, ela avisou aos familiares sobre a tragédia.
A mulher da vítima rodou diversas vezes pelo rio na tentativa de encontrar o marido. Momentos depois, um dos irmãos de Antônio se juntou a ela, conta Silvia.
Silvia e o esposo também se juntaram as buscas e acionaram o Corpo de Bombeiros. Eles ficaram a bordo por cerca de 8h na tentativa de encontrar Antônio. As buscas foram cessadas por volta de 23h da segunda-feira em função da escuridão e da forte correnteza, mas foram reiniciadas na manhã seguinte, nesta terça-feira (20).
Durante cerca de 30h de buscas, o CBM, o policiamento fluvial, parentes e amigos fizeram uma força tarefa em busca de Antônio Júnior. A procura chegou ao fim na manhã da quarta-feira (21) por volta 9h quando um primo encontrou o corpo boiado no Rio Amazonas.
O CBM levou a vítima para o píer do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no bairro da Fazendinha, em Macapá. A Polícia Científica fez a perícia do corpo que foi entregue para a família por volta das 16h do mesmo dia. O extrativista foi sepultado logo em seguida em um cemitério no centro de Macapá, ele deixou esposa e 3 filhos.
Mulher...mãe....apaixonada....webwriter e sócia proprietária do Portal No Amazonas é Assim...E minha história continua ❤
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