Publicado
1 ano atrásno
Por
Jussara Melo
Nesta sexta-feira (4/8) a Polícia Civil do Amazonas, divulgou um vídeo que mostra o momento que o corpo de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos, é encontrado pela polícia. A informação foi dada por José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego”, após o mesmo ser preso como suspeito de participação no homicídio.
José Nilson confessou que ajudou a ocultar o cadáver de Débora, após Gil Romero aparecer com o corpo da jovem dentro de um carro modelo Honda Civic de cor preta. De acordo com Nilson, ele apenas ajudou a colocar a vítima dentro de um tonel cheio de óleo, gasolina e outros produtos inflamáveis para que ateassem fogo e, após isso, abandonou o tonel com o corpo de Débora em uma área de mata de uma usina. Gil Romero é proprietário de um boteco e trabalhava junto com José Nilson.
Veja o vídeo que registrou o momento que o corpo de Débora foi encontrado:
A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, deflagrou, na quinta-feira (03/08), Operação Hela e prendeu José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego”, pela morte de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos. Ela estava grávida de oito meses e o principal suspeito do crime seria o pai do bebê, Gil Romero Machado Batista, 41.
Durante a coletiva, estiveram presentes o delegado-geral e delegado-geral adjunto da PC-AM, Bruno Fraga e Guilherme Torres; o delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana; os delegados Ricardo Cunha e Deborah Barreiros, titular e adjunta da DEHS, respectivamente, e a deputada Alessandra Campelo, da Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa do Amazonas.
De acordo com o delegado Bruno Fraga, o caso trata-se de um crime bárbaro em que a vida de uma jovem gestante foi ceifada, e expressou as condolências aos familiares e amigos da jovem, em nome da PC-AM.
A deputada Alessandra Campelo destacou que este feminicídio pode ser considerado o mais bárbaro que já visto em Manaus e ressaltou, como parlamentar, o excelente trabalho policial realizado em torno do caso.
A delegada Deborah Barreiros explica que Gil Romero era proprietário de um bar e, também, trabalhava como vigilante em uma usina. No estabelecimento comercial, José Nilson trabalhava como gerente, motivo pelo qual teria proximidade com Gil Romero.
Ainda de acordo com a delegada, ainda em depoimento, José Nilson contou que se sentiu coagido a ocultar o cadáver da vítima. Então, eles colocaram o corpo de Débora em um tonel e o queimaram, desovando-o posteriormente.
Gil Romero encontra-se foragido e, quem tiver informações a respeito do paradeiro dele, deve entrar em contato pelos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou 181, da Secretaria de Segurança Público do Amazonas.
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