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2 anos atrásno
Em 2022, cerca de 1,4 milhões de mortes foram registradas no Brasil. Isso representa uma queda de 20% em relação a 2021, que teve 1,75 milhões de óbitos devido à pandemia. As informações são da Arpen Brasil (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais).
As principais causas das mortes foram pneumonia, septicemia, AVC, problemas cardíacos inespecíficos, infarto, insuficiência respiratória e covid-19.
Diante disso, faz-se necessário saber como prosseguir para organizar um velório para uma despedida digna e adequada ao seu ente querido, independentemente da causa da morte. Por conta disso, abaixo segue um material apontando tudo o que fazer quando alguém morre, com informações também de como organizar um velório.
Os procedimentos variam de acordo com a maneira e local da morte.
O médico responsável pelo paciente deve emitir a declaração de óbito quando a morte acontece no hospital.
Com o documento em mãos e a identidade do falecido, um familiar já pode entrar em contato com o sistema funerário municipal ou com a agência particular de sua preferência.
Caso haja o desejo de cremar o corpo, é preciso solicitar que a declaração de óbito seja assinada por dois médicos.
Se a pessoa tiver acompanhamento médico, o profissional deve ser chamado para confirmar o falecimento e emitir a certidão de óbito. A funerária é contatada em seguida.
Em casos de morte em casa, mas sem um médico para atestar a morte, é preciso chamar o SAMU e registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.
A perícia se dirige ao local logo em seguida e aciona o Centro de Comunicações da Polícia Civil (Cepol), responsável por levar o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) ou ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
A funerária só pode ser acionada após alguns desses órgãos declarar a morte e emitir o atestado de óbito.
É imprescindível chamar a polícia quando a morte acontece em via pública, seja por causas naturais, acidentais ou violentas.
É preciso registrar o B.O. e aguardar a perícia técnica inspecionar a cena para, posteriormente, o Cepol remover o corpo. Após a necrópsia no IML, a declaração de óbito é emitida e o velório pode ser providenciado.
Para organizar um velório, é preciso ter em mãos alguns documentos para que o corpo seja liberado:
A agência funerária fica responsável por recolher o corpo do IML e levar até o local do velório. A autorização só é liberada quando todos os trâmites legais estiverem resolvidos.
Antes do transporte, o cadáver é embalsamado para que fique inteiro até chegar ao destino final e até a hora do enterro ou cremação. A duração média é de 48 horas.
Os profissionais da funerária também têm a função de preparar o corpo (tanatopraxia) para conservar a aparência do falecido o máximo possível e evitar vazamento de secreções, gases e a liberação de odores. Isso é feito previamente ao velório. O procedimento consiste em desinfecção, drenagem de líquidos, relaxamento muscular, limpeza e fechamento das cavidades.
Os órgãos internos são removidos a partir de uma abertura no abdômen. Todos são drenados e mergulhados em uma solução especial enquanto as paredes internas das cavidades são preenchidas com pó ou gel próprio. Depois de um tempo, os órgãos são colocados em um saco plástico fechado hermeticamente e colocados de volta no corpo.
Para um adeus mais confortável e apropriado diante as homenagens do velório, o agente funerário também arruma os cabelos da pessoa e aplica a necromaquiagem. O intuito é dar um ar saudável e natural.
Se necessário, também há o trabalho de reconstrução da face. Se os tecidos moles do rosto afundarem, a aparência é normalizada com ajuda de cones, gel adesivo e suturas.
Por último, o corpo é vestido com as roupas escolhidas pela família e colocado no caixão ou levado ao espaço de cremação.
Na primeira situação, é quase uma certeza que as mãos do falecido estarão cruzadas sobre o peito. A tradição surgiu na Idade Média como uma forma de assegurar que a pessoa estava realmente morta antes de ser enterrada.
Um passo importante do procedimento pós-morte é determinar se a pessoa será enterrada ou cremada.
Na maioria dos casos, os parentes seguem o desejo do falecido ou escolhem de acordo com os costumes familiares. Se a família tem um jazigo, por exemplo, é esperado que o corpo seja enterrado.
No caso de morte por doença contagiosa ou desfiguração do cadáver, em situações em que a cremação é dispensada, o caixão deve ser lacrado. Isso significa que os convidados do velório não podem ver o falecido durante a cerimônia.
Pessoas que morreram acidentadas ou por motivos violentos só podem ser cremadas mediante autorização judicial, com declaração da polícia e do IML. Se houver abertura de inquérito, os restos mortais devem estar inteiros para que seja possível investigar.
Muitas vezes, a equipe de profissionais é responsável por lidar com a decoração e demais especificidades do velório, visto que os parentes ficam muito abalados com a morte do ente querido e apenas escolhem o caixão.
Mesmo assim, é importante garantir que tudo saia de acordo com os desejos da família. Para isso, é contratado um pacote com todos os detalhes de ornamentação, urna funerária (para cremação), coroa de flores, cerimônias especiais, etc.
Assim que local, data e horário do velório estiverem certos, é preciso comunicar às pessoas para dar o último adeus ao falecido.
A família pode se responsabilizar por isso, mas algumas casas funerárias também oferecem esse serviço.
A hora do evento é a última oportunidade de homenagear quem partiu. Amigos e familiares costumam fazer discursos e orações.
Declarações mais elaboradas podem ser providenciadas pela funerária, como chuva de pétalas, apresentação de fotos, homenagens musicais, etc.
Por fim, o corpo e os convidados se dirigem à cova para o enterro ou ao crematório.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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