Momentos antes de se entregar a Polícia Federal em Santa Catarina, o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão , chorou ao ser aconselhado por sua defesa a se apresentar ao delegado-chefe da PF em Joinville (SC), cidade onde mora.
Suas últimas ações em liberdade foram documentadas por um site catarinense chamado TopElegance. Durante os momentos de emoção, Zé Trovão conta que o motivo é deixar seus filhos e cumprir a ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal no início de setembro.
O caminhoneiro chegou ao Brasil no último domingo (24) e ficou escondido em sua casa em Joinville. Desde então, em conversa com seus advogados, Elias e Thaise Mattar Assad, ele optou por se entregar.
Zé Trovão teve seu pedido de prisão decretado em meios aos atos pró-bolsonaristas do dia da Independência, em 7 de setembro. O Ministro Alexandre de Moraes, ao pedir investigação sobre as pautas antidemocráticas presentes no protesto, também declarou a prisão do militante.
Zé Trovão chora que nem um bebê momentos antes de se entrar à Polícia Federal em Santa Catarina
Desde então, Marcos Antônio Pereira Gomes se refugiou no México por quase dois meses e retornou ao Brasil para mostrar que não apresenta risco à democracia e que confia na Justiça, segundo seus advogados.
Ainda, a defesa de Zé Trovão apresentará um pedido para que o ministro reconsidere a ordem de prisão nesta quarta-feira (27).
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