24 horas após o atropelamento fatal da Andreia Trindade Pinheiro, 46, em uma parada de ônibus na avenida Coronel Teixeira, no Santo Agostinho, Zona Oeste de Manaus, o responsável pelo crime ainda não foi apresentado. No mesmo acidente, também se machucou o marido da vítima.
De acordo com o delegado titular da Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (Deat), Temistocles Alencar, o carro envolvido no acidente era um Toyota Hilux, de placa PHE-6182, de cor preta, de propriedade de Adauto do Carmo Santos Junior, que se apresentou na Delegacia. Porém, quem conduzia o veículo no momento do acidente era o filho de Adauto, que ainda não se apresentou a polícia e não teve o nome revelado.
Ainda segundo o delegado, por ter fugido do local do acidente, o suspeito não pode mais ser preso em flagrante, e as investigações devem prosseguir para saber de fato o que ocasionou o acidente. Entre as hipóteses levantadas estão: a suspeita de embriaguez, velocidade incompatível com a via, ou o motorista pode ter dormido ao volante.
“Que fato grave e triste! Mas eu vou me reportar a todos os outros. Infelizmente, eu fico decepcionado em não poder fazer muita coisa porque a própria lei nos impede. Eu sempre digo a todos os familiares que vem, que nós não fazemos as leis, nós só a cumprimos. E na minha concepção essas coisas estimulam, porque a impunidade quando chega ao conhecimento dos autores deixa eles mais folgados para a prática do crime”, disse o delegado.
Conforme o delegado, 90% dos casos em que o indivíduo foge do local do acidente sem prestar socorro é porque tinha algum indício desses atos: embriaguez, excesso de velocidade ou falta de habilitação. “Porque ele porque ele sabe se ficar pode ser autuado em flagrante e a pena é mais alta”, destacou
delegado titular da Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (Deat), Temistocles Alencar