Na capa da Revista IstoÉ publicada na última sexta-feira (15), no dia do professor, Bolsonaro foi tirado para Hitler. O presidente brasileiro foi comparado ao ditador nazista e líder da Alemanha nazista na 1ª metade do século 20.
Na sua capa histórica, a frase “As práticas abomináveis do Mercador da Morte” e o termo “Genocida” foram as que mais chocaram um total de 0 pessoas. Brincadeira. Chocou aos apoiadores do presidente Bolsonaro.
A Istoé colocou o bigode a la Hitler em Bolsonaro com o termo Genocida viralizou. A capa levou a revista para os Trending Topics do Twitter. Há um perfil chamado Debocheria que cobra a autoria da arte dela.
O ministro Fábio Faria (Comunicações) afirmou na manhã deste sábado (16.out) que a capa é “criminosa e inescrupulosa”. Ele utilizou o seu perfil do Twitter para se manifestar.
“Estamos em processo de pacificação e somos surpreendidos com essa capa asquerosa. Que os órgãos competentes adotem as medidas legais cabíveis!”, escreveu.
Em reportagem, a revista descreveu a gestão da pandemia como uma “catástrofe” perpetrada por Bolsonaro e “seus asseclas”, além de afirmar que o presidente defendeu a eugenia, em referência a declarações sobre a morte de “velhos”.
O ex-chefe da Secom (Secretaria de Governo) da Presidência da República, Fabio Wajngarten, também criticou a IstoÉ. “Fica cada vez mias evidente o cinismo político. Uma capa inaceitável! O silêncio impera”, publicou em seu perfil do Twitter.
Wajngarten afirmou ainda que tinha “certeza” que a Conib (Confederação Israelita do Brasil) iria publicar uma “nota dura de repúdio”. A citação foi pela manifestação no ano passado da confederação contra a mensagem da Secom que evocava o nazismo. Wajngarten na época estava a frente da Secom.
O tenente Mosart Aragão, assessor especial de Bolsonaro, também fez críticas em seu perfil do Twitter. “Quem leva a sério a revista Quanto É?”, questionou, citando a publicação do deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG).
O deputado José Medeiros (Podemos) se manifestou pelo Twitter também. Em sua publicação na rede social, ele trocou a imagem de Bolsonaro pela do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
“Veja como o Brasil está doido, se a IstoÉ fizesse a capa dessa forma, seria enquadrado como ataque as instituições democráticas”, disse. “Entretanto é contra o Bolsonaro, nesse caso, é liberdade de imprensa, expressão e todas as liberdades.”