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2 anos atrásno
A Ministra do Esporte, Ana Moser, ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, deu uma declaração na última terça-feira (1) para a UOL que está gerando ruídos entre uns e concordâncias entre outros (a maioria). A Ministra disse que não pretende investir em esportes eletrônicos, segmento competitivo de jogos de videogame, isso porque Ana afirmou que não considera os eSports como uma modalidade esportiva, mas que eles fazem parte da indústria do entretenimento, assim como a música.
O posicionamento veio em entrevista publicada pelo UOL nesta terça-feira (10). Moser ainda comparou os treinos de atletas dos esportes eletrônicos com as preparações de um artista para show, e usou a cantora Ivete Sangalo como exemplo.
“A meu ver, o esporte eletrônico é uma indústria de entretenimento, não é esporte. Então, você se diverte jogando videogame, você se divertiu. “Ah, mas o pessoal treina para fazer”. Treina, assim como o artista”, afirmou.
“Eu falei esses dias, assim como a Ivete Sangalo também treina para dar show e ela não é atleta da música. Ela é simplesmente uma artista que trabalha com entretenimento. O jogo eletrônico não é imprevisível. Ele é desenhado por uma programação digital, cibernética. É uma programação, ela é fechada, ela não é aberta, como o esporte”, completou.
Ana Moser também disse que não haverá investimento do Ministério do Esporte nos eSports. Ela destacou que a Lei Geral do Esporte, que está em tramitação no Senado, aponta que esporte é “toda forma de atividade predominantemente física que, de modo informal ou organizado, tenha por objetivo atividades recreativas, a promoção da saúde, o alto rendimento esportivo ou o entretenimento”.
Por não ser predominantemente físico, o esporte eletrônico não se enquadraria nessa lei. Assim, os atletas de eSports não poderão ter acesso a benefícios como o Bolsa Atleta, Lei de Incentivo ao Esporte, e recursos públicos de Esporte de forma geral.
“A questão do esporte eletrônico a nível federal ainda não é uma realidade. Não tenho essa intenção [de investir nisso]. No meu entendimento, não é esporte. A gente lutou, no ano passado, eu na minha vida pregressa, a frente da Atletas pelo Brasil, a gente fez uma ação muito forte junto ao Legislativo para o texto da Lei Geral [do esporte] não ser aberto o suficiente para poder ter o encaixe dos esportes eletrônicos. O texto está lá protegendo o esporte raiz. Na definição de esporte, tinha sido dado uma abertura que poderia incluir esporte eletrônico, e a gente fechou essa definição para não correr esse risco. Lógico, risco sempre acontece, e é um trabalho constante”, afirmou.
O projeto da nova Lei Geral do Esporte (PL 1.153/2019), do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), foi aprovado em junho no Senado, com relatoria de Leila Barros (PDT-DF), e em julho pela Câmara. Mas o texto sofreu alterações e, por isso, precisará ser apreciado novamente pelos senadores.
O posicionamento de Ana Moser causou nas redes sociais de quem acompanha o cenário, que movimenta aproximadamente US$ 196 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão na cotação atual) de acordo com relatório de 2022 da Newzoo.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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