No dia 6 de agosto, um decreto assinado pelo prefeito Arthur Neto (PSDB) às vésperas da greve dos rodoviários e após a intervenção nas empresas, passaria a direcionar os recursos do vale-transporte, passe estudantil e outros cartões usados no Sistema de Bilhetagem Eletrônica, do transporte coletivo da cidade, para uma conta bancária da prefeitura.
Adivinhem só? Esse dinheiro, segundo os representantes as cooperativas do transporte alternativo, estão atrasados desde o dia 12 de agosto, totalizado R$ 2,4 milhões.
De acordo com o presidente da Cooperativa de Transportes Alternativos (Cooptram), Venícius José de Araújo, os microônibus ficarão sem combustível, pois sem esse repasse eles não conseguem comprar Diesel.
“Nós estamos sem receber há 3 semanas e as cooperativas dependem desse repasse porque compramos o disel com o prazo de dois dias para pagar e o que nós tínhamos em estoque já está acabando e não teremos como repor”, relatou.
Segundo ele, sem o dinheiro, não há como manter os “amarelinhos” nas ruas. “O que nós ficamos não há com manter os microônibus na rua. Vamos parar não por simplesmente querer fazer grave, mas sim porque estamos sem condições de rodar. Não tem como operar sem a manutenção dos carros e sem combustível”, explicou.
Por isso, os ‘Amarelinhos’ anunciaram a paralisação total da frota a partir das 17h desta terça-feira (3)
FOTO: Antonio Menezes /ACRÍTICA