Nesta quarta-feira, (10/7) a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim acabou chocando muita gente, enquanto outras preferiram ser desrespeitosas nas redes sociais, pois momentos após a notícia do falecimento de Paulo Henrique Amorim na manhã desta quarta-feira (10), ocasionada por um infarto fulminante na madrugada, alguns apoiadores do presidente Bolsonaro debocharam da morte do jornalista.
O jornalista da Record TV tinha 76 anos de idade e, segundo informações do portal R7, teria falecido devido a um infarto fulminante no coração. Na noite anterior de sua morte, ele teria passado bons momentos ao lado de amigos. A esposa do apresentador Paulo Henrique Amorim , que estava afastado das suas funções na Record TV, confirmou as informações da sua morte.
Nas redes sociais, alguns eleitores do presidente Bolsonaro, lembraram as polêmicas com o apresentador e chegaram a comemorar a morte do jornalista. Para quem não sabe, Paulo era considerado de esquerda e mantinha um polêmico site, o Conversa Afiada. Por muitas vezes, ele acabou sendo processado por conta da sua opinião forte.
Paulo Henrique Amorim estava na Record TV desde 2003, após passagens de sucesso por diversos veículos de imprensa, deixando um legado para o jornalismo brasileiro, tendo atuado também como correspondente internacional em Nova York da revista Realidade e, posteriormente e da revista Veja. Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional.
Morre Paulo Henrique Amorim – Imagem: Divulgação
Em 1996, Paulo Henrique Amorim foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band. Depois, foi para a TV Cultura. Em 2003, foi contratado pela TV Record, onde apresentou o Jornal da Record. Ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. Depois, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano.
Paulo Henrique Amorim trabalhou em jornais, revistas, televisão, Internet e publicou livros. Cobriu eventos com repercussão internacional: a eclosão do vírus ebola na África (1975 a 1976); a eleição (1992) e a posse do então novo presidente norte-americano Bill Clinton (1993); os distúrbios raciais (1992) e o terremoto (1994) de Los Angeles; a guerra civil de Ruanda e a rebelião zapatista no México (1994).
Confira alguns comentários sobre a morte de Paulo Henrique Amorim:
Imagem: Reprodução
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