O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) abriu inquéritos para investigar empresas da operação
“Maus Caminhos” que tem contratos firmados com Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que representaram o repasse de mais de R$ 4,8 milhão dos cofres públicos.
No endereço da empresa D de Azevedo Flores – ME, propriedade de Davi de Azevedo Flores, que recebeu mais de R$ 3 milhões da Prefeitura de Artur Neto, e está envolvida na operação “Maus Caminhos” da Polícia Federal, funciona uma oficina e uma lavanderia, localizada no bairro da Praça 14, na zona Sul de Manaus.
Davi de Azevedo Flores, também é um dos 19 presos pela PF, celebrou 3 contratos com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com autorização do secretário Homero de Miranda Leão. Um dos contratos, sem licitação, era para a empresa realizar serviços de Call Center do Samu e de combate ao mosquito da Dengue.
De acordo com denúncia, o endereço onde está localizada a empresa pertence a uma oficina e uma lavanderia. A matéria foi ao ar na tarde desta segunda-feira (17/10) no programa Alô Amazonas da TV A Crítica.
A reportagem descobriu que na razão social da empresa diz que ela tem autorização para prestar serviços que vão desde recarga de cartuchos de impressora à terraplanagem para a construção civil.
O MPE-AM informou hoje que já está com um Inquérito Civil para investigar irregularidades nos contratos firmados entre Artur Neto e as empresas de presos na Operação Maus Caminhos.
Call Center do Samu que recebeu R$ 3 milhões de Artur tinha endereço de lavanderia
Fonte: A Critica