Publicado
2 meses atrásno
Por
Jussara Melo
A 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas da Comarca de Manaus deu início nesta quarta-feira (4/9) à audiência de instrução e julgamento dos dez indiciados na Operação Mandrágora, também conhecido como Caso Djidja.
O grupo é acusado de envolvimento no tráfico de drogas, especificamente pelo fornecimento de Ketamina para a família Cardoso. A sessão está sendo conduzida de forma remota, por videoconferência, sob a presidência do juiz Celso Souza de Paula, titular da 3ª VECUTE.
Durante o período da manhã, o juiz ouviu as testemunhas de acusação convocadas pelo Ministério Público do Amazonas, incluindo o investigador chefe da policia civil que conduziu as investigações. Ao longo das oitivas, os advogados de defesa tiveram a oportunidade de interrogar as testemunhas, gerando momentos de tensão devido a divergências nos depoimentos prestados na delegacia e as declarações feitas em juízo. Essa discrepância levantou dúvidas sobre a consistência das provas apresentadas pela acusação, sugerindo possíveis reviravoltas no andamento do caso.
Na parte da tarde, as atenções se voltaram para as testemunhas de defesa dos réus. Foram ouvidos Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja; Bruno Roberto da Silva Lima, ex-companheiro de Djidja; Claudiele Santos da Silva, maquiadora; Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja; Hatus Moraes Silveira, coach; Emicley Araújo Freitas Junior, funcionário da clínica veterinária; José Máximo Silva de Oliveira, proprietário da clínica veterinária; Marlison Vasconcelos Dantas, maquiador; Sávio Soares Pereira, sócio de José Máximo; e Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza.
Denuncia de cada um dos réus
Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja): denunciada por tráfico de drogas e associação para o tráfico – presa em regime fechado em centros de detenção.
Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso em regime fechado em centros de detenção
José Máximo Silva de Oliveira (dono de uma clínica veterinária que fornecia a cetamina): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso em regime fechado.
Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo na clínica veterinária): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico -preso em regime fechado.
Hatus Moraes Silveira (coach que se passava por personal da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas e associação pra o tráfico – preso em regime fechado.
Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas – cumpre prisão domiciliar;
Claudiele Santos Silva (maquiadora em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas – em prisão domiciliar; presa após denuncia por tráfico de drogas, que
cumpre em prisão domiciliar;
Verônica da Costa Seixas (gerente de uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas – presa em regime fechado em centros de detenção.
Emicley Araújo Freitas (funcionário da clínica veterinária de José Máximo): denunciado por tráfico de drogas – denunciado por tráfico de drogas – cumpre em prisão domiciliar.
Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja): também denunciado por tráfico de drogas – por tráfico de drogas – em prisão domiciliar. Em prisão domiciliar.
O andamento das oitivas e as revelações feitas ao longo do julgamento prometem manter a atenção do público e levantar novos questionamentos sobre o caso.
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