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No século 19, uma assassina assombrou o Estados Unidos e se tornou a primeira mulher a ser condenada à morte na cadeira elétrica. Ela era Lizzie Halliday, uma serial killer que é considerada a pior mulher da história.
No dia 21 de junho de 1894, o mundo se deparava pela primeira vez com o caso de uma mulher sendo condenada à morte na cadeira elétrica. Pelas investigações do caso, sabemos que Lizzie matou pelo menos cinco pessoas. No entanto, há a suspeita de que ela tenha matado muito mais. Para se ter uma ideia, depois da sua morte, o ‘The New York Times’ a descreveu como “a pior mulher do mundo”.
Eliza Margaret McNally, mais conhecida como Lizzie Halliday, nasceu em 1859, na Irlanda. Depois disso, ainda criança se mudou com a família para os Estados Unidos. Aos 20 anos, casou-se pela primeira vez. No entanto, depois anos depois, seu marido morreu sob circunstâncias misteriosas. Novamente, ela fugiu com um veterano de guerra, que também foi encontrado morto.
Seu terceiro relacionamento não durou muito e após o marido a ter deixado, ela se casou com outro homem. Contudo, a história parecia continuar se repetindo, uma vez que os homens a sua volta sempre desparecia. Após um tempo, ela desapareceu e foi encontrada na Filadélfia. Assim, juntamente com sua nova família, ela resolveu incendiar o estabelecimento que trabalhava para coletar o dinheiro do seguro. Entretanto, o plano não saiu como esperado e ela terminou cumprindo dois anos de prisão.
Ao sair da prisão, a mulher seguiu para Newburgh, no Condado de Orange, em Nova York. Lá, ela conheceu um viúvo e em pouco tempo, ele havia se tornada mais uma de suas vítimas. Depois de fugir com o vizinho, Lizzie acabou indo parar em uma casa de repouso, um vez que seu novo marido à considerava louca. Porém, nem mesmo esta “prisão” podia pará-la. Ao provocar o incêndio, ela acabou matando o filho do viúvo, que já sofria há um bom tempo nas mãos da madrasta.
Um caso noticiado nos maiores jornais americanos
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Depois do incêndio, o desaparecimento repentino de Lizzie chamou a atenção dos vizinhos. Com isso, ela passou a ser investigada pela polícia. Assim, ao revistar a casa onde a mulher vivia, os corpos de duas mulheres, que teriam dado abrigo para Lizzie, foram encontrados baleados. Além disso, escondido debaixo de algumas tábuas, estava o corpo mutilado de Paul Halliday, o viúvo que se envolveu com a mulher.
Depois disso, a mulher foi levada sob custódia. Na prisão, ela rasgava as próprias roupas e falava de maneira incompreensível. Porém, segundo os investigadores, tudo não passava de uma tática para que eles acreditassem que ela estaria louca. Até o dia do julgamento, ela fez tentou de tudo para causar o caos. Dessa forma, se recusava a comer, incendiava a cama, tentava se enforcar e até chegou a tentar cortar a própria garganta.
Sendo tão diferente dos serial killers que já haviam sido vistos antes, ela ganhou popularidade na mídia e até concedeu entrevistas para jornais. Assim, notícias falsas e manchetes sensacionalistas começaram a aparecer. Com isso, ela passou a ser responsável de crimes que seriam impossíveis dela ter cometido. Entretanto, a maior visibilidade estaria por vir com a condenação: morte por eletrocussão. Mas, para a surpresa de todos, o diagnóstico de insanidade de Lizzie deu positivo e sua condenação foi alterada para prisão perpétua.
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Enviada para uma instituição de criminosos insanos, ela morreu em 1918. Contudo, em 1906, cometeu seu último crime brutal, em que esfaqueou uma enfermeira com uma tesoura por mais de duzentas vezes.