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Nascida em 16 de agosto de 1988 na Aldeia Tikuna de Umariaçu, município de Tabatinga no estado do Amazonas, a Índia Tikuna We’e’ena – que quer dizer “onça nadando para o outro lado do rio” –, após cumprir 1.090 horas de estudo no IDC – Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura do Amazonas, em de dezembro de 2004 formou-se em artes plásticas. Descobrindo então o seu dom, no mesmo instituto aprimorou-se em acrílico sobre tela, concluindo com 504 horas de estudo sua formatura em maio de 2005, recebendo vários prêmios de destaque profissional, destacando-se como a “melhor artista plástica indígena do Brasil”, na 1ª Coletiva de Artistas Indígenas do Amazonas, em 2005, sendo então patrocinada pelo Banco do Amazonas.
Hoje, 12 de suas obras compõem o acervo de exposição permanente no Museu Histórico de Manaus, em frente ao Teatro Amazonas. Dado aos muitos convites para exposições de suas obras, We’e’ena decidiu dedicar-se ao trabalho da inclusão social dos povos indígenas, através da difusão da sua arte.
Aprimorando seus conhecimentos em direito dos povos indígenas, estudou e concluiu três cursos de Liderança Indígena, sendo um de Gestão de Projetos e Liderança Indígena, promovido pela SBEP – Sociedade Brasileira de Educadores do Amazonas, outro pela Internacional Youth Foundation, um pela Nokia e um certificado pela fundação ABRING, na qual prestou três anos de trabalho no projeto Criança Esperança.
Casando-se com o Cacique Cafuzo Tukumbó Dyeguaká – o Violonista Maestro Robson Miguel –, transferiu-se para São Paulo, residindo no Castelo de Robson Miguel e sendo reconhecida pela mídia nacional e internacional de revista, jornalística e televisiva, como a “Primeira Rainha Indígena do Brasil” a viver em um castelo. We’e’e’na foi capa da Revista Empresarial Merc News, foi duas vezes destaque da Revista Caras (na edição 735, de 07 de dezembro de 2007, e na edição 753, de 11 de abril de 2008), participou do lançamento da Soberana Ordem de Mérito Cívico Indígena do Brasil, promovido pelo CICESP no mesmo ano em que também recebeu o “Prêmio Artistas do Fogo”, promovido pela GM – General Motors do Brasil.
Após expor seus quadros na Casa da Fazenda de São Paulo numa coletiva de vários artistas plásticos de respeito nacional e internacional, We’e’e’na recebeu a medalha e certificado de reconhecimento nacional, sendo no mesmo ano homenageada como melhor artista plástica indígena pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração e pelo Prêmio Quality Internacional do Mercosul.
Mas os dotes artísticos da Índia Tikuna vão mais além. Como herdeira e divulgadora cultural do seu povo Tikuna, We’e’e’na é uma profunda conhecedora de sua própria história e dos cânticos do seu povo, sendo compositora de inúmeras canções, conclui o seu primeiro trabalho discográfico intitulado “We’e’ena – Encanto Indígena”, com arranjos e participação especial do seu esposo Robson Miguel. Atualmente, vem realizando shows e palestras sobre a cultura indígena e o meio ambiente como agente ambiental do IBDN – Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza, participando de inúmeros debates em fóruns e universidades.
We’e’ena Miguel desponta no cenário nacional cantando na língua do seu povo em eventos e aberturas destacando a Festa Nacional da Música 2017, como a 1° Indígena em participar do maior encontro da música popular brasileira. Fez inúmeras aberturas, Rio +20, Itaú Cultural, Palácio do Governo de Brasília, Revelando São Paulo, Jogos Indígenas, Festival de Bertioga, Dia internacional dos Povos Indígenas…
VEJA WE’E’ENA CANTANDO MARAKANANDÉ
MÍDIA We’e’ena foi destaque em programas da Rede Globo como Jô Soares, Rodrigo Faro, Danilo Gentili, Domingo Espetacular, TV Cultura, EcoTV, TV Record. Foi Presidente Nacional das Mulheres Brasileiras Indígenas pela Libra. We’e’ena foi destaque e capa de revistas, como a MERC NEWS, REVISTA CARAS etc.
PROGRAMAS NOS QUE WE’E’ENA FOI DESTAQUE
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.