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Com o tema “Cuidar dos vulneráveis e estar preparado para os desafios inesperados”, é comemorado, nesta quinta-feira (9), o Dia Mundial do Rim. O urologista Flávio Antunes chama atenção para data e para a importância do cuidado e detecção de doenças precocemente nesse órgão que exerce um papel fundamental no corpo com a eliminação de toxinas e controle da pressão sanguínea.
De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia, um a cada dez brasileiros sofre de doenças renais. Mais de 10 milhões possuem doença renal crônica (DRC) e, no mundo, esse índice chega a 850 milhões de pessoas.
“Nesse sentido, é muito importante que o assunto seja cada vez mais discutido, tendo em vista que muitas doenças nos rins surgem de forma sorrateira e quase não há sintomas. Estes costumam aparecer quando o quadro já está agravado e o paciente já começa a sentir sintomas mais graves”, alerta o urologista Flávio Antunes.
As doenças renais mais comuns na população são: pedras nos rins, causadas principalmente pela pouca ingestão de água, deixando a urina muito concentrada. A ingestão de comidas com muito sal e proteínas também é um fator; Infecção renal, geralmente causada por uma bactéria da bexiga que sobe até o órgão, causando dores e febre; e Insuficiência renal, quando o rim perde a capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue.
“As doenças mais comuns como pedra nos rins e insuficiência renal costumam alarmar o paciente só no estado mais avançado, que é quando ele tá sentindo muita dor, sofrendo mesmo. Por isso, eu sempre ressalto que é importante manter os exames de rotina em dia e se atentar a alguns sintomas como inchaço, pressão alta, falta de ar, fraqueza e falta de apetite”, alertou.
O último censo de 2021, apontou que o total estimado de pacientes que faziam hemodiálise no país era de 148.363 pessoas. O número de óbitos no mesmo ano de pacientes em diálise foi de 33.101.
Como cuidar da saúde dos rins
O transtorno causado pelas doenças renais pode ser prevenidos com algumas medidas simples no dia a dia como a redução do consumo de sal nos alimentos, a ingestão de pelo menos dois litros de água diariamente, alimentação saudável, prática de exercício físico, controle da pressão arterial, da diabete e cautela na ingestão de medicamentos.
“Essas pequenas atitudes podem mudar totalmente a saúde dos rins e evitar que mais pessoas tenham complicações no órgão e cheguem a precisar de transplantes, que possuiu uma das maiores filas de espera”, disse Flávio Antunes.
No Amazonas, o transplante de rins está suspenso desde 2018 e os pacientes que precisam passar pelo processo têm que se locomover para outro estado para se tratar. Atualmente isso é feito através do Tratamento Fora de Domicílios (TFD).
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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