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2 anos atrásno
Na cidade de Palermo, no sul da Itália, existe um local turístico chamado “Catacumbas dos Capuchinhos de Palermo“, ou em italiano “Le Catacombe dei Cappuccini“. O local estava fechado recentemente por conta da Covid-19. Se trata de um local sacro onde 8 mil cadáveres dos frades, mas também de civis, testemunham um passado não pulverizado do tempo. É possível ver diversos rostos de pessoas mortas, mas não com “medo”, dizem os frades, mas com a compaixão.
Dentre as tantas pessoas que partiram, uma em particular chama a atenção no mundo inteiro, é o cadáver da menina chamada Rosália Lombardo, de apenas 2 anos de idade. De acordo com o que contam, o pai da Rosália estava desesperado com a morte por pneumonia da filha de e decidiu contratar um renomado médico para embalsamar o corpo da criança. Dr. Alfredo Salafia, o embalsamador, era famoso por aplicar as técnicas de mumificação utilizadas pelos egípcios para conservar o corpo dos faraós.
O trabalho deste embalsamador ficou impecável e desde 1920 (103 anos) o corpo da menina se mantém intacto. Inclusive exames de raio-x, feitos recentemente, mostram que todos os seus órgãos permanecem em perfeito estado.
Hoje, o corpo está exposto em um caixão com tampo de vidro em uma capela turística de Palermo e é constantemente monitorado por câmeras. O curioso é as câmeras têm registrado que ultimamente os olhos da menina tem aberto e fechado todos os dias, causando assombro de uns e devoção de outros. Algumas pessoas acreditam que Rosália seja santa e que esse movimento nas pálpebras seja resultado de um milagre. Mas não existem motivos para se assombrar e muito menos de canonizar Rosália.
Segundo especialistas os flashes das câmeras tem causado o que eles chamam de “fotodecomposição” do corpo, o que juntamente com a variação de umidade faz com que as pálpebras de Rosália se movimentem de tempos em tempos e realmente os olhos ficam algumas horas do dia abertos.
Este não é o único efeito dos flashes e da umidade sobre o corpo já morto há quase 103 anos. Os cabelos da menina também perderam a cor com o tempo e estão completamente louros. Rosália tinha cabelos bem escuros quando morreu.
Os segredos das técnicas de preservação utilizadas no corpo de Rosália também já foi desvendado pela ciência. Dr. Salafia utilizou um composto que contém: formol capaz de eliminar completamente as bactérias responsáveis pela decomposição, álcool que promove a desidratação do corpo, glicerina para evitar o ressecamento, ácido salicílico para exterminar os fungos e sais de zinco que promoveram a rigidez do corpo.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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