Quando terminou a 2ª Guerra Mundial, na década de 1940, foram muitos os nordestinos que provocaram invasões em diversos bairros de Manaus. Na formação inicial de Educandos esse processo recebeu grande número desses migrantes que passaram a ocupar um barracão localizado na Ponta Pelada, Zona Sul da cidade, com limitações abrangendo a faixa dos bairros de Santa Luzia, Colônia Oliveira Machado, igarapé dos Educandos e a margem direita do rio Negro.
O nome Educandos teve origem em homenagem ao colégio fundado no bairro com o nome de Estabelecimento dos Educandos Artífices uma das primeiras edificações do local. A urbanização teve início no governo do coronel Silvério José Nery, quando, em 1901, determinou a abertura de meia dúzia de ruas com os nomes de Norte-Sul 1, 2 e 3 e Leste-Oeste 1, 2 e 3 as quais foram traçadas da mesma forma que as outras já existentes. Mas a história do bairro remonta a meados do século 19, quando era presidente da Província do Amazonas o senador João Pedro Dias Vieira, entre os anos de 1856 e 1857. O presidente publicou a lei nº 60, em 21 de agosto de 1856 criando o Estabelecimento dos Educandos Artífices, com o objetivo de manter cursos profissionalizantes.
Bairro Atualmente
O comércio do bairro está concentrado na avenida Leopoldo Péres onde são encontrados quaisquer tipos de produtos ou mercadorias, contribuindo para que Educandos, ou Constantinópolis, tenha vida própria. No percurso da avenida Leopoldo Péres, na entrada da via que liga o bairro ao Paredão e à Ponta Pelada, durante muitos anos funcionou uma fábrica de juta do empresário Mário Guerreiro.
Mais acima, nas proximidades da igreja, encontramos o restaurante Panorama, onde havia uma peixaria regional. Circundando a praça da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, está localizado o colégio Estelita Tapajós onde os jovens do bairro estudam os cursos médio e fundamental.
Educandos ( Márcio Rodrigues)