O homem suspeito de matar a amazonense Telma Dias a facadas horas depois de ela comemorar o aniversário, em São Miguel do Oeste, foi preso na noite da última terça-feira (11). Ele havia fugido depois de cometer o crime e estava escondido na casa dos pais. As informações são do site NSC Total.
Conforme a delegada responsável pelo caso, Liziane Junges, o homem foi encaminhado para a Unidade Prisional de São Miguel do Oeste e deve prestar depoimento até esta quinta-feira (13). Segundo a polícia, antes de fugir, o homem informou para alguns familiares que tinha golpeado a companheira.
“A partir de agora realizaremos a oitiva de algumas testemunhas, o interrogatório do investigado e juntada do laudo de localística. A Polícia Civil tem 10 dias de prazo para a finalização da investigação”, informou a delegada.
Conforme o irmão da vítima, Sávio Gervásio Dias, Telma e o suspeito estavam juntos desde 2015. Os filhos da vítima têm 8 e 3 anos, sendo que o suspeito é pai do mais novo.
A guarda provisória dos filhos está com a família dela, que reside em Manaus, segundo Sávio.
Relembre o caso
Após receber uma denúncia de feminicídio, a polícia foi ao local por volta das 4h de terça-feira (11). Na residência, os policias perceberam que a porta da frente da casa estava aberta e a luz da cozinha estava ligada. A vítima foi encontrada deitada na cama com uma perfuração no tórax e várias manchas de sangue ao seu redor.
Conforme a Polícia Militar, uma criança estava dormindo em um berço, na sala, e outra estava em um quarto, também dormindo.
Horas antes da morte, na noite de segunda-feira (10), a vítima publicou uma foto em suas redes sociais agradecendo pelas felicitações de aniversário: “Só gratidão. Trintei”. Ela também publicou um vídeo pedindo que as pessoas protejam-se contra a Covid-19.
A vítima tinha medidas protetivas contra o companheiro, mas, segundo a polícia, pediu a revogação da proteção. Não foi informado quando foi feita a anulação. O casal tinha histórico de brigas, mas a Polícia Civil não informou mais detalhes sobre a investigação.
Telma Dias / Reprodução Facebook