Uma foto curiosa tem viralizado nas redes sociais brasileiras após ganhar os principais sites do país. Trata-se da ponta de um iceberg mais fálico que você já deve ter visto até hoje. A imagem foi registrada pelo Ken Pretty, um fotógrafo canadense da cidade de Dildo, que nos últimos anos tem se dedicado a fotografar icebergs.
Ken Pretty tem registrado imagens impressionantes do litoral de seu país, incluindo baleias e icebergs. Porém, uma de suas recentes fotografias chamou atenção nas redes sociais.
A imagem capturada por Pretty na cidade de Harbour Grace, na província canadense de Terra Nova e Labrador, mostrando um iceberg com formato de pênis. Segundo Pretty, ele já esperava alguma repercussão, mas não imaginava que as fotos viralizassem na internet.
A imagem capturada por Pretty na cidade de Harbour Grace, na província canadense de Terra Nova e Labrador | Foto: Ken Pretty/Arquivo Pessoal
“Eu sabia que elas iriam chamar muita atenção nas redes sociais, mas nem sonhei que se tornariam virais”, conta o fotógrafo. Apesar do tom bem-humorado das reações, Pretty aproveita a oportunidade para levantar questões sobre a preservação ambiental e o aquecimento global, que vem acelerando o derretimento das geleiras em todo o mundo. “No ano passado vimos muito mais icebergs que estamos vendo este ano”, revela.
O Serviço de Gelo do Canadá confirmou que, na semana em que Pretty fez o registro, havia mais de 200 icebergs na região. Muitos turistas visitam o país em busca de avistar tais formações. No entanto, aqueles que esperam encontrar o iceberg fálico retratado por Pretty ficarão desapontados, pois a formação já derreteu e perdeu sua característica mais marcante.
A imagem inusitada do iceberg serve como um lembrete da atual crise climática. Recentemente, a Organização Meteorológica Mundial (WMO) alertou que o nível do mar está subindo duas vezes mais rápido do que na primeira década de medições (1993-2002) e atingiu um novo recorde no ano passado. A agência da ONU também mostrou que as geleiras estão derretendo em um ritmo alarmante e não podem mais ser conservadas, já que os indicadores de mudança climática atingiram níveis recordes – uma tendência que deve se consolidar até 2060.
Fonte : DOL