Publicado
2 anos atrásno
Por
Jussara Melo
O jogador iraniano Amir Nasr-Azadani, 26 anos, foi condenado à morte na última segunda-feira (12/12) depois de participar de manifestações pelos direitos das mulheres no país. Ele é acusado, juntamente com mais oito homens, pela morte de três policiais durante os protestos que ocorrem no Irã.
Com passagens por clubes como Sepahan e Tractor, que disputam a Iran Pro League (Primeira Divisão do Campeonato Iraniano), Azadani é lateral-direito e está sem clube desde que o o contrato com o Iranjavan, da Segunda Divisão, encerrou, em junho de 2022.
Amir também é acusado de traição pelas autoridades iranianas, que alegam que o jogador faz parte de um “grupo armado e organizado que tem a intenção de atacar a República Islâmica do Irã”. Azadani está preso desde 27 de novembro, dois dias após a morte dos policiais.
A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) se manifestou nas redes sociais dizendo estar “chocada e enojada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani pode ser executado no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e pela liberdade básica em seu país” e pedindo a “remoção imediata de sua punição”.
Os protestos pelos direitos das mulheres no Irã já duram mais de três meses, depois de a jovem Jina Mahsa Amini, de 22 anos, ter sido executada em 16 de setembro por utilização incorreta do véu islâmico.
Na segunda-feira, o governo iraniano executou publicamente, na cidade de Mashhad, o manifestante Majidreza Rahnavard, homem que foi acusado de participação em protestos contra o atual regime e de ter esfaqueado dois policiais durante um ato em 17 de novembro.
Ele foi o segundo executado por conta das manifestações. Antes dele, Mohsen Shekari, 23 anos, foi morto em 8 de dezembro por bloquear uma rua e ferir um paramilitar em um protesto.
A Anistia Internacional, uma organização não governamental que defende os direitos humanos, afirma que as autoridades iranianas estão buscando a pena de morte para pelo menos 21 pessoas no que chamou de “julgamentos simulados destinados a intimidar os participantes do levante popular que abalou o Irã”.
Durante a Copa do Mundo do Catar, jogadores e torcedores do Irã protestaram contra o governo do país. Na partida contra País de Gales, em 25 de novembro, uma torcedora com o rosto maquiado com lágrimas de sangue nas cores iranianas segurou uma camisa com o nome de Mahsa Amini. Ao lado dela, um homem erguia uma bandeira do país com os dizeres “liberdade para a vida das mulheres” no lugar do símbolo.
Antes da estreia do Irã no Mundial, jogadores da seleção se manifestaram durante a execução do hino nacional. Os atletas ficaram em silêncio no Estádio Al Khalifa, em uma mostra de apoio aos protestos contra o governo. Liderados pelo capitão Alireza Jahanbakhsh, os iranianos permaneceram de pé e não cantaram durante a execução do hino antes do jogo.
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