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Manaus, AM, sábado, 16 de novembro de 2024

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Jovem está entre a vida e a morte após ter sido picado por uma cobra Naja no DF

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O acidente com o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, picado por uma cobra Naja, na terça-feira (7), em Brasília, revelou um esquema de tráfico de animais silvestres no Distrito Federal. A afirmação é da Polícia Civil. Pedro Henrique permanece no hospital, mas, segundo amigos, saiu do coma na tarde desta quinta (9), o que contraria informação pública dada pela imprensa.

A região do ataque do animal, no braço esquerdo, corre o risco de necrosar. Além disso, marcadores de necrose miocárdica estão elevados – ou seja, isso indica a possibilidade de lesão no coração do jovem de 22 anos.

Segundo o delegado Ricardo Bispo, da 14ª Delegacia de Polícia, do Gama, após o acidente envolvendo Pedro Henrique, a polícia começou a investigar a origem da Naja. Conforme a investigação, na casa do jovem, no Guará, foram encontrados objetos que indicavam que no local eram criadas outras serpentes.

“A investigação revela um possível esquema de tráfico de animais. Vamos investigar a origem dessas cobras, como chegaram no Brasil”, disse o delegado.

Até o momento, a polícia civil ouviu três estudantes de medicina veterinária. Segundo o delegado, os jovens são de classe média e classe média alta e “se identificam em estudar e fazer pesquisas com animais exóticos”.

As investigações apontam que Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, que foi picado pela Naja, seria o proprietário das serpentes. Segundo o Ibama, o estudante não tem autorização para criar animais exóticos.

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, foi picado por uma cobra da espécie Naja, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, foi picado por uma cobra da espécie Naja, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Assim, o estudante universitário, passaria a ser na verdade um traficante internacional de animais com atuação no Distrito Federal. Uma das testemunhas ouvidas pelos policiais contou que as 16 cobras foram deixadas no haras, em Planaltina, por um amigo de Pedro Henrique, após o acidente. Mas o jovem, que não foi identificado, afirma que não sabia da compra e venda de animais.

Pra pior ainda mais a situação, após o jovem ter sido picado pela cobra Naja, a cobra Naja foi abandonada perto de shopping e caixas em haras de Planaltina, colocando a vida de todos em perigo! De acordo com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), a serpente estava em uma caixa, em um local escuro, atrás de um monte de areia.

Polícia identifica suspeito de soltar cobra Naja perto de shopping do DF após estudante ser picado

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Nesta quinta-feira, após uma denúncia anônima, a Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal apreendeu 16 serpentes na área rural de Taquara, na região de Planaltina (veja fotos abaixo).

Conforme os militares, elas estavam em caixas – semelhantes a que foi encontrada com a Naja – em uma baia de cavalos. “O dono do haras não soube explicar quem tinha deixado as caixas no local”, informou a PM.

A apreensão passa a fazer parte do inquérito que envolve a posse da Naja. As 16 cobras foram avaliadas pelo analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcos Freitas.

“É uma situação muito triste. O tráfico tá acontecendo de uma forma berrante. Isso pode trazer doenças que não eram conhecidas no Brasil. É um risco a saúde pública”, disse o servidor do ICMBio.

Veja fotos das cobras apreendidas no haras, em Planaltina

Uma das 16 cobras encontradas em caixas, em uma chácara na região de Planaltina, no DF — Foto: Afonso Ferreira/G1

 

Uma das 16 cobras encontradas em caixas, em uma chácara na região de Planaltina, no DF — Foto: Afonso Ferreira/G1

 

Uma das 16 cobras encontradas em caixas, em uma chácara na região de Planaltina, no DF — Foto: Afonso Ferreira/G1

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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