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Manaus, AM, quinta, 21 de novembro de 2024

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Lenda Urbana – Um Titanic no Amazonas

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Um Titanic no Amazonas

Conta a lenda que em 1945 um grande navio vindo do município de Djalma Batista aportou no hoje desativado Porto Sovaco da Cobra. Moradores da época o descrevem como um transatlântico magnífico. Extremamente luxuoso chegou a ser comparado pelo Jornal Itapipoca de Pirapora ao Titanic.
Nele embarcou o casal de artista Valéria e Davi. Ela bailarina clássica grávida de 5 meses e ele violinista.Era um casal encantador.
Eram 00:30 do dia 11 de agosto de 1945 (uma quarta-feira) quando o navio levantou ancora. Tudo era festa e alegria. O céu estava limpo, estrelado era noite de lua cheia. Havia um clima de romance e felicidade no ar.
O que os 789 passageiros que uma tragédia iria se abater sobre todos ali e todos iriam morrer tragicamente. Já eram as primeiras horas da sexta-feira (13), quando misteriosamente se ouviu o temível som do bilolalumbo da macabra tribo dos bilolas amaldiçoada.
O navio mal acabara de entrar no igarapé do Binda, no Bairro da União quando uma onda gigantesca engoliu o navio por inteiro. Ceifando e tirando mortalmente e fatalmente a vida de todos ali. Ao longe se ouvia sons terríveis de um lado o macabro som do bilolalumbo e gritos da tribo dos bilolas e do outro os gritos desesperados das vitimas fatais e mortais.
Sabendo que eles não teriam chance de escapar com vida do naufrágio Valéria e Davi retornaram ao camarote e num gesto apaixonado ambos se abraçaram e fizeram juras de amor eterno. Eles morreram abraçados. Seus corpos foram empurrados pelas fortes ondas do igarapé do bindá e foram encontrados a centenas de quilometro do naufrágio (um detalhe foram os únicos corpos encontrados dos 789 passageiros) os outros nunca foram encontrados.
Vale ressaltar que os corpos estavam extremamente preservados como que mumificados. Ela estava linda usando um vestido cor de rosa ele magnífico no seu fraque negro. Ambos os dois como em uma dupla estavam abraçados. Assim foram encontrados e assim foram enterrados no cemitério do Pé de Laranja Roxa.
A quem diga que o amor os salvou e os livrou do inferno. Hoje em dia toda sexta-feira 13 de agosto os som infernais daquele dia no Bairro da União e o casal Valéria e Davi namorando inocentemente no cemitério Pé de Laranja Roxa sobre seus túmulos envoltos numa linda luz azul ao som de violino.

Um Titanic no Amazonas

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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