Publicado
4 anos atrásno
Por
Jussara Melo
A professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, passou a tarde em um salão de beleza de um shopping no Rio de Janeiro no dia seguinte ao enterro do menino, morto no dia 8 de março. Segundo a Polícia Civil, três pessoas cuidaram dos pés, das mãos e do cabelo dela, que pagou R$ 240 pelo serviço.
Nesta quinta-feira (8), Monique e o vereador Dr. Jairinho foram presos após terem a prisão temporária decretada. Segundo a polícia, eles teriam tentado atrapalhar as investigações da morte do menino.
De acordo com os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca), a criança foi assassinada após ter sido torturada. Ainda conforme as investigações, a mãe de Henry sabia das agressões que ele sofria e o casal apagou conversas em seus celulares depois da morte do menino. A perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) utilizou um software israelense para recuperar o conteúdo.
Desde 18 de março, pelo menos 18 testemunhas foram ouvidas.
O caso Henry
Henry morreu na noite do dia 8 de março após chegar ao hospital com dificuldades para respirar. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), os ferimentos que causaram a morte foram feitos por uma ação violenta.
Monique e Jairinho não estiveram na reconstituição do crime na semana passada alegando quadros de depressão. Dois peritos e o Ministério Público participaram da reprodução simulada da morte do menino.
Laudo médico
O laudo médico revelou que a criança já deu entrada no hospital sem vida e apresentava lesões gravíssimas por todo o corpo. O documento aponta:
♦ múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores;
♦ infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital, ou seja, na parte da frente, lateral e posterior da cabeça;
♦ edemas no encéfalo;
♦ grande quantidade de sangue no abdome;
♦ contusão no rim à direita;
♦ trauma com contusão pulmonar;
♦ laceração hepática (no fígado);
♦ e hemorragia retroperitoneal.
Pelo exame do IML, peritos afirmam que Henry morreu por uma ação violenta e descartam a hipótese de acidente involuntário, como sugerem a mãe e o padrasto.
“Essa criança foi espancada de maneira violenta, pelo laudo médico legal a criança tem sinais de violência física severa que atingiu a cabeça, pulmão, abdômen, rompimento de fígado, rim e várias equimoses. É um negócio de uma gravidade muito grande”, disse Nelson Massini, professor titular de Medicina Legal da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
“Lesões graves assim só são observadas em acidentes de trânsito, onde há muito mais energia. Isso seria impossível em uma queda de cama, por exemplo, por mais alta que a cama fosse. Analisando o laudo, podemos afirmar que a criança foi agredida fortemente”, observa o perito Carlos Durão.
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