Há duas semanas atrás, a menor Sádia R B, de 11 anos, desapareceu da casa da família no Viver Melhor e agora reapareceu em um vídeo divulgado nas redes sociais dando os motivos do sumiço dela, do padrasto e contou um traumático episódio acontecido quando ela havia 7 anos.
Tudo começou quando no dia 16 de setembro, a mãe da Sádia, Nádia teria saído para ir para um banho e pediu para que o seu marido (padrasto da menina) Leilson fosse chamá-la. A menina teria recusado e supostamente falado para traficantes da área que Leilson abusava sexualmente dela.
Menina desaparecida da zona norte de Manaus reaparece em vídeo com denúncias bombásticas
Vizinhos da vítima relataram que ouviram os gritos de Leilson sendo levado por um grupo, e o Leilson está desaparecido desde então.
No vídeo divulgado massivamente nas redes sociais, principalmente Whatsapp, Sádia aparece esclarecendo os motivos do sumiço e relatando um suposto estupro de outro familiar, quando tinha 7 anos.
Na gravação, dividida em dois vídeos de 30 segundos, a criança conta, como se estivesse lendo um roteiro, que teria sido abusada sexualmente pelo irmão, e que ao recorrer a mãe, obteve a dúvida como resposta: “”eu fui contar pra ela e ela não acreditou””, dizia Sádia em um dos trechos do vídeo.
Ela também relatou que o que estava sendo vinculado nos meios de comunicação, são mentiras, e que seu padrasto, Leilson de Souza Marinho, de 35 anos, não estaria morto, estaria sendo escondido pela sua mãe e que ela teria visto-o no Monte Horebe.
A Polícia Civil informou que acredita que a criança foi coagida para fazer o vídeo, mas que irá investigar sobre as informações repassadas.
O Monte Horebe é uma invasão na região do Santa Etelvina / Viver Melhor / Cidade de Deus tomada pela Família Do Norte -FDN e que está desmatando áreas protegidas por Leis Federais, como o caso da Reserva Adolpho Ducke.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.