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Manaus, AM, sexta, 22 de novembro de 2024

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Momento após enterrar filho, Mãe de Henry procurou por cursos de inglês e culinária

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A Polícia Civil apontou que, depois de enterrar o filho Henry Borel, de quatro anos, a mãe do jovem, Monique Medeiros, procurou cursos de inglês e de culinária.

Nesta terça-feira (13), o jornal O Dia publicou as mensagens em que Monique demonstra interesse nos cursos. No dia 10 de março, três horas após o enterro do menino, Medeiros recebeu uma oferta com desconto de 40% para o curso de inglês.

Momento após enterrar filho, Mãe de Henry procurou por cursos de inglês e culinária – Imagem: Reprodução

Segundos após receber a mensagem, Monique respondeu perguntando se o curso era presencial. No dia seguinte, ela procurou por aulas de culinária.

Ela encontra uma professora, numa rede social, e manda uma mensagem privada:

“Boa tarde. Sou Monique Medeiros, tenho interesse em fazer uma aula prática com você. Como faço para entrar na lista de espera? Um grande beijo em seu coração”.

Monique e Dr. Jairinho estão presos desde o dia 8 deste mês por suspeita de homicídio duplamente qualificado. Henry morreu no dia 8 de março.

Embora o inquérito ainda não tenha sido concluído, a polícia acredita que Henry foi assassinado. Falta esclarecer como o crime foi cometido.

Novo depoimento da babá

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No novo depoimento que prestou à polícia, a babá Thayná Oliveira Ferreira disse que assim que soube das lesões de morte de Henry, “logo associou às agressões” que o vereador Dr. Jairinho cometia contra o menino. Ela admitiu ter mentido na primeira vez que foi ouvida pela polícia por medo do que Jairinho tinha feito contra uma criança e do que poderia acontecer com ela.

Ela diz que se sentiu “intimidada” durante uma conversa com Monique Medeiros, que pediu, de forma “impositiva”, que ela dissesse à polícia que nunca tinha visto ou ouvido nenhuma agressão à criança e omitisse as brigas que presenciou envolvendo o casal.

Segundo ela, a mãe do menino também pediu para que ela apagasse todas as mensagens que trocaram pelo celular sobre as agressões.

Thayná contou à polícia que o encontro aconteceu alguns dias após a morte do menino, no escritório do advogado do casal, e que foi marcado por Thalita, irmã do vereador Dr. Jairinho.

A babá foi ouvida por mais de 7 horas na 16ª DP (Barra da Tijuca). Ela admitiu que sabia das agressões e falou que o próprio menino relatou tudo à mãe por chamadas de vídeo. Ao saber sobre o que Henry havia contado, o vereador Dr. Jairinho teria ficado agressivo.

 

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