Na manhã desta segunda-feira (11), o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello esteve visitando Manaus para ver de perto a situação das mortes e também falar sobre o Plano Nacional de Vacinação. Segundo o ministro, esse será o “será o maior do mundo”.
O que não ficou claro ainda é quando se dará início, afinal, haviam especulações que o Amazonas teria a data de 20 de janeiro (quarta-feira da semana que vem) como ponto de partida.
Conforme Pazuello, há três períodos como possiblidade de datas. O mais otimista seria iniciando no dia 20 e o mais pessimista seria lá pela primeira quinzena de março.
Ele ignorou o pedido de prioridade do prefeito David Almeida. “Todos os lugares são prioridade”. Ele disse ainda que, se depender do presidente Jair Bolsonaro, a vacina não será obrigatória.
Durante seu discurso, o ministro minimizou fortemente o ritmo de vacinação no mundo e disse que, se somadas todas as vacinas aplicadas em todos os países até agora, não daria para vacinar a cidade de São Paulo.
“Somando todas as vacinas sendo aplicadas no mundo corresponde a cidade de São Paulo. O nosso plano de vacinação a covid-19 será o maior plano do mundo. O governo brasileiro já está adaptado para dar início. Não estamos atrasados. Eu falo três períodos de vacinação. Curto agora pelo dia 20 de janeiro. O médio de 20 de janeiro a 10 de fevereiro. E no mais tardar 10 de fevereiro até início de março. Todos os Estados começarão simultaneamente a imunização”, frisou Pazuello.
O Prefeito David Almeida pediu que Manaus tivesse prioridade no plano nacional, porém, o Ministro negou. O Governador do Amazonas, Wilson Lima, também pediu prioridade para o Estado devido os altos índices de contaminados, o que novamente foi ignorado por Pazuello.
Pazuello ignora pedido de prioridade do prefeito David Almeida e Governador Wilson Lima para vacinação