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Manaus, AM, segunda, 16 de setembro de 2024

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Pirarucu “macetão” surpreende pescadores ao ser capturadoo em São Paulo

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Uma dupla de pescadores em Mira Estrela (São Paulo) que pescava nas águas do Rio Grande, no último dia 20 de julho, se surpreendeu ao se deparar com um bichão bem conhecido na Amazônia.

Dois pescadores capturaram um peixe de 75 quilos da espécie pirarucu, em Mira Estrela (SP), no dia 20 de julho. O animal aquático tinha 1,90 metro de comprimento. Nativo da Bacia Amazônica, este é um dos maiores peixes de água doce do mundo.

Na ocasião, o comerciante Julio Cezar Marques Padovezi e o eletricista Marcos Alberto Pereira da Silva, pescavam naquela região que ambos conheciam bem, quando se depararam com um pirarucu imenso.

Nativo da Bacia Amazônica, o pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do mundo. Apaixonados por pesca, os dois pescadores ficaram encantados com a surpresa. ‘Maior experiência que poderíamos ter’, disse um deles.

“Geralmente vamos para esse ponto de pesca. O peixe foi capturado na modalidade pesca sub. Tivermos de atirar com dois arbaletes para conseguir capturar”, conta Júlio Cezar.

Felizes da vida, os dois amigo aproveitaram para registrar o momento e tiraram muitas fotos do peixe amazônico. As imagens foram publicadas nas redes sociais. A beleza, a exuberância e o porte do pirarucu impressionaram.

Após a sessão de fotos, o peixe foi limpo, teve o couro retirado e a carne foi repartida ao meio. De acordo com o relato deles, acane do pirarucu é suculenta e indiscutivelmente saborosa.

Algo inédito na vida dos dois, que estão habituados a desbravar pontos diferentes do rio, em busca dos melhores pescados.

Logo após passar a empolgação, o pirarucu gerou preocupação entre a dupla de amigos. O fato de ser uma espécie que não é nativa da região despertou interesse e vontade de entender um pouco mais sobre os riscos que isso pode trazer para a cadeia ecológica dos mananciais na região noroeste do estado de São Paulo.

Habitat diferente do normal

Dizer que fisgou um pirarucu nos rios do interior de São Paulo deixou de ser história de pescador há cerca de dez anos, quando começaram a surgir as primeiras capturas.

A forma como a espécie foi inserida em um habitat exótico ainda é um mistério para as autoridades ambientais. O que se sabe é que ela se adaptou muito bem às condições climáticas e encontrou maneiras para se alimentar e se reproduzir no Rio Grande.

De acordo com informações, há rumores sobre a introdução irregular da espécie na região, mas, até o momento, não houve uma comprovação:

Somente os estudos científicos serão capazes de abordar os efeitos, a longo prazo, da presença do pirarucu no interior de São Paulo.

Conhecido por ser um dos maiores peixes de água doce do mundo, o pirarucu – Arapaima gigas -, popularmente chamado de “bacalhau do Norte”, pode ultrapassar os três metros de comprimento e pesar até 220 quilos.

Comum na Bacia Amazônica, o pirarucu é uma espécie muito antiga. Ele já estava no planeta bem antes do surgimento dos primeiros seres humanos e chegou a conviver com os dinossauros, há 200 milhões de anos.

O pirarucu também é conhecido como “gigante pré-histórico”. Ele precisa ir até a superfície da água para respirar. Alimenta-se de invertebrados aquáticos, como insetos, moluscos e crustáceos.

A presença da espécie na região noroeste representa riscos à saúde de outros animais aquáticos daquele habitat.

Por ser um peixe muito apreciado e de qualidade e alto valor comercial, muitos piscicultores investiram na criação da espécie. A grande quantidade de carne representa lucro, mas a captura excessiva do pirarucu também pode representar ameaça à sua extinção em seu local de origem.

Retirá-lo o pirarucu dos rios da região que não é a de origem, não é uma tarefa fácil e exige empenho e esforço das autoridades e da população.

Eliminar a espécie por ser considerada “invasora” é uma tarefa complexa, principalmente pelo tamanho e características reprodutivas como as do pirarucu.

Imagem: Divulgação

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