A policial Kim Potter, que baleou e matou o jovem negro Daunte Wright no fim de semana em Brooklyn Center, no Minnesota (Estados Unidos), pediu demissão nesta terça-feira (13), informou o prefeito da cidade. O chefe da polícia local, Tim Gannon, também se demitiu.
Wright morreu no domingo, após ser parado em uma abordagem sobre o registro vencido do carro. Durante a ação, os policiais descobriram que existia um mandado de prisão contra ele. A policial Potter, então, sacou a arma de fogo em vez da arma de choque e disparou contra o homem de 20 anos.
O prefeito de Brooklyn Center, Mike Elliott, disse que aprovou o pedido de demissão da policial, mas afirmou não ter certeza se ela fez isso já sabendo que seria demitida.
“Temos que assegurar que a justiça será feita. Daunte Wright merece isso, a família dele merece isso”, disse o prefeito.
O caso ocorreu a poucos quilômetros do local onde George Floyd, um ex-segurança negro, morreu após um policial pressionar o joelho contra seu pescoço, em maio do ano passado. O julgamento de Derek Chauvin, o agente acusado pela morte de Floyd, está em andamento.
Assim, em um contexto já tenso na região da cidade de Minneapolis, centenas voltaram às ruas em protestos contra o racismo desde domingo. As autoridades impuseram toque de recolher, mas isso não impediu que os manifestantes continuassem no local. Houve confronto, e dezenas de pessoas foram presas.