No início do mês de dezembro, no dia 1º de dezembro, dois homens, sendo um segurança e um vigilante, foram mortos por um professor em um sítio localizado em Iranduba. Após matar os homens, o professor ficou assistindo aos corpos serem carbonizados. Os dois foram brutalmente assassinados por Felipe, que era professor de artes marciais.
Na última quinta-feira (26), a Polícia Civil do Amazonas conseguiu prender o professor Felipe Oder Carlos Bezerra e sua companheira Keronlayne Duarte da Silva de Vasconcelos, ambos de 30 anos.
De acordo com o delegado Raul Augusto Neto, titular da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba, depois de matar o vigilante e o segurança, Felipe fez uma fogueira com os dois corpos e ficou queimando os corpos por horas, para não deixar sobrar nada dos corpos.
“O Felipe carregou os dois corpos para o local, nas proximidades de 30 metros adentro da mata, e passou o dia tocando fogo, carbonizando os corpos e os restos mortais que sobraram ele colocou dentro de um saco e descartou no lixo”, disse.
A investigação teve início após os familiares de Emanuel registrarem um boletim de ocorrência sobre seu desaparecimento no dia 27 de novembro. A polícia conseguiu desvendar o caso em menos de um mês, reunindo provas e depoimentos que levaram à prisão do casal. Segundo o delegado Augusto Neto, de Iranduba, o crime envolveu elementos de extrema crueldade e brutalidade.
Os dois estavam sem receber há aproximadamente quatro meses e, por isso, estavam cobrando a dívida ao indivíduo.
“Os suspeitos se utilizaram da confiança que tinham com as vítimas para atraí-las ao local do crime. Foi uma tragédia que tirou a vida de dois trabalhadores, pessoas que apenas estavam cobrando uma dívida justa pelos serviços prestados”, declarou o delegado.
O casal foi preso na Rodovia Estadual AM-010 e, em interrogatório, confessaram a autoria dos homicídios. Eles responderão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Felipe ainda foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo com numeração suprimida, pois estava com uma arma de fogo com numeração suprimida no momento da prisão.
Professor é preso após fazer fogueira com corpos de suas vítimas em Iranduba