Na última sexta-feira (3/5) Caio Claudino, vigilante que havia confessado o assassinato da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira Veiga, 58, voltou atrás e negou ser o autor da morte da vítima. Caio afirma que não entrou no apartamento da servidora no dia do crime.
Segundo o advogado de defesa do acusado, Samarone Gomes, Caio declarou na manhã da sexta-feira, no parlatório o sistema prisional do Amazonas, que só confessou o crime por “estar emocionalmente abalado e sob efeito de drogas”.
Caio Claudino de Souza
Após a prisão, a defesa de Caio pediu que ele respondesse o processo em liberdade provisória ou que fosse internado para tratamento de dependência química. Porém os pedidos foram negados pelo juiz de Direito Plantonista das Audiências de Custódia do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Caio Cesar Catunda de Souza.
De acordo com a delegada Marília Campelo, responsável pela zona que conduzia a investigação do caso, Caio Claudino é o único suspeito da morte da servidora do TRT. Não há indícios que a filha ou o genro de Silvanilde tenham envolvimento no crime. “Não houve comparsa, ele agiu sozinho. A arma do crime foi uma faca pequena que ele andava com ela para segurança própria”, disse a delegada. O acusado foi preso na última terça-feira (31) e segue no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM 1), localizado no quilômetro 7 da BR-147, onde irá cumprir os 30 dias de prisão temporária.
Samarone afirmou a declaração de Caio em um vídeo que fez para a página Fiscaliza News, confira: