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O ano era 2002 e todos estavam em choque com a notícia de que Suzane Von Richthofen havia mandado matar seus próprios pais. Apesar de muito ainda se falar sobre a criminosa na mídia – e dias atrás ela ter sido novamente notícia após ser contemplada com uma vaga no SISU (Sistema de Seleção Unificada) – pouco se fala sobre o atual estado de seu irmão, Andreas Von Richthofen, que na época do crime tinha apenas 15 anos.
Apesar disso, dois anos depois, em 2004, o jovem foi aprovado em cinco das melhores universidades do estado de São Paulo. Andreas cursou Farmácia e Bioquímica na Universidade de São Paulo entre 2005 e 2009, e é doutor em Química Orgânica, pela mesma universidade, na qual ele acumula 11 publicações acadêmicas.
Apesar desse avanço promissor na vida do rapaz, ele não conseguiu superar os traumas causados pela morte dos pais, causada pela irmã Suzane Von Richthofen. Em 2017, ele foi encontrado sujo e sozinho enquanto tentava invadir uma casa na região do Morumbi, em São Paulo, e foi detido em seguida.
Segundo relatos, a casa escolhida para a invasão foi feita aleatoriamente, pois ele não conhece nenhum dos moradores em questão. Depois que foi levado pelos policiais, ele foi internado em um hospital psiquiátrico e foi diagnosticado com um quadro de “confusão mental”.
Após essa aparição repentina, ele não voltou mais aos holofotes e nada mais se sabe sobre a atual situação de Andreas, em contrapartida, as notícias de sua irmã continuam enfurecendo parte da população, que se recusa a dar uma segunda chance para a detenta se recolocar na sociedade.
Quebrando o silêncio
Sempre distante da imprensa, Andreas quebrou o silêncio em 6 de março de 2015. Então com 27 anos, ele retornou uma ligação do repórter Sérgio Quintela, da Rádio Estadão, informando que falaria com ele, mas sem dar entrevista. Marcaram encontro numa lanchonete em São Paulo.
Segundo o repórter, Andreas chegou trajando bermuda e camiseta cor vinho, entregou a carta e em seguida quis ir embora sem dar entrevista. O repórter insistiu e o rapaz afirmou que queria sair do Brasil por causa do peso de seu sobrenome. Ele não permitiu que o repórter fizesse perguntas relacionadas ao crime e acrescentou que se sentia ferido toda vez que a imprensa divulgava assuntos relacionados ao tema.
Na carta entregue ao repórter, Andreas pedia que o promotor Nadir de Campos Junior parasse de fazer afirmações que acusava Manfred von Richthofen de possuir contas no exterior com dinheiro desviado das obras do trecho oeste do Rodoanel, administradas pelo Dersa, empresa estatal na qual trabalhava como engenheiro.
Menos de um mês depois da divulgação da carta, a Justiça decidiu excluir Suzane da herança dos pais, avaliada na época em R$ 10 milhões. Um ano antes, Suzane já havia declarado que decidira abrir mão dos bens.
A irmã em 2020 está “solta” e Suzane von Richthofen foi aprovada no Sisu para curso de Turismo. Esta é a terceira vez que a mandante do assassinato dos pais passa em um processo de seleção para faculdade. Nas outras, decidiu não se matricular. Ela ficou em oitavo lugar no curso técnico noturno de Turismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) campus Campos do Jordão. Suzane foi aprovada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com a nota de 608.42 pontos. Ao todo foram 36 selecionados.
Nas outras duas vezes que foi aprovada no vestibular, ela optou por não se matricular por medo de represálias nas ruas e hostilidades na sala de aula. Em abril de 2016, a detenta passou no curso de administração na Universidade Anhanguera de Taubaté. Em 2017, ela conseguiu uma vaga em administração pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus do Brasil por meio da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na época – 675,08.
Caso tenha perdido o medo e queira se matricular, Suzane precisa da autorização da justiça para frequentar as aulas presenciais no campus.
Atualmente, ela progrediu para o regime semiaberto e já teve algumas amostras de liberdade nas saídas temporárias a que tem direito – presos nesse sistema podem ficar fora das grades até 35 dias por ano.
Suzane já tentou três vezes conquistar o direito de cumprir o restante de sua pena em liberdade. Porém, não passou em testes psicológicos, que a classificaram como “narcisista” e “manipuladora”.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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