Publicado
2 anos atrásno
Por
Jussara Melo
A Prefeitura de Manaus, por meio do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), atuou, na última segunda-feira, 5/9, na terceira noite do festival #SouManaus Passo a Paço 2022, com o Centro Integrado de Comando e Controle Municipal (CICCM), que reúne os principais órgãos e serviços que monitoram tudo com 30 câmeras espalhadas pelo perímetro do evento. Por meio desse monitoramento, a segurança do evento foi mantida com o recorde de público esgotando a lotação máxima do espaço.
De acordo com o superintendente do CCC, Sandro Diz, a superlotação já era aguardada e, por isso, as pastas reforçaram o quantitativo de servidores.
“No colegiado, nós já tínhamos discutido sobre o quão grande seria o público da terceira noite, pela grandiosidade dos artistas nacionais que viriam e, por isso, solicitamos um reforço no efetivo da Polícia Militar, da Guarda Municipal, e da segurança privada, e realinhamos o planejamento da noite com a Manauscult e todo o colegiado que inclui também os serviços de urgência e emergência em saúde. Apesar do número expressivo, não tem como não dizer que a noite foi um sucesso e que a Prefeitura de Manaus ofereceu um espetáculo para a sociedade manauara”, afirma Diz.
A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg) atuou na terceira noite com o efetivo de 108 guardas municipais que estiveram posicionados em pontos estratégicos, buscando garantir o apoio à segurança do evento e das pessoas que foram até o festival com suas famílias. O secretário Sérgio Fontes esclarece que as ocorrências da noite foram pontuais.
“Após a capacidade dos dois palcos ser esgotada e temporariamente uma parcela da população não poder acessar os locais, houve o bloqueio do acesso para a segurança do público. À medida em que as pessoas deixavam o evento, outras eram permitidas a entrar. Ninguém ficou de fora do evento, quem compareceu e teve a paciência de esperar alguns minutos para entrar, pôde assistir ao seu artista”, afirma Sérgio Fontes.
Fontes conta ainda que a ação da Polícia Militar foi necessária devido ao distúrbio civil que ocorreu na entrada do palco Tucupi.
“Foi uma decisão da própria força policial para proteger quem estava lá, devido à tentativa de invasão à força, onde pessoas se machucaram após o portão ter sido deslocado”, afirmou.
Sérgio Fontes afirma ainda que não houve emprego de balas de borracha, mas a PM usou gás lacrimogêneo para que as pessoas pudessem se dispersar e assim evitar maiores ocorrências. “Foi uma medida extrema, porém necessária no momento, para garantir a segurança da população”, disse.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve presente com cinco ambulâncias estrategicamente posicionadas ao longo do perímetro do evento, mas não recebeu nenhuma ocorrência de gravidade, assim como o ambulatório da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Apesar da expectativa de público ser menor nesta terça-feira (6) que da terceira noite, a organização deve contar com o mesmo efetivo nos principais serviços, sempre monitorando tudo pelas câmeras que dão o auxílio necessário aos órgãos de atuação.
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